Em determinada altura, reuniu-se um grupo de amigos, que decidiram organizar-se e criar uma instituição fundada em 2 de Outubro de 1921, a que deram o nome de Sociedade Benemérita de Queluz, para voluntariamente praticarem todo o tipo de benemerência que lhes fosse possível, vindo mais tarde a ser autorizada oficialmente para o desempenho de missões de socorro, por Alvará do Governo Civil de Lisboa, de 23 de Novembro de 1923, passando a denominar-se:
SOCIEDADE BENEMÉRITA DE QUELUZ BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
Dispondo apenas da vontade generosa e inquebrável de um reduzido número de Queluzenses e de meios rudimentares de acção, os Bombeiros Voluntários de Queluz, à falta de instalações apropriadas, guardaram os seus primeiros equipamentos e viaturas sob as arcadas do Palácio de Queluz.
Assim, um luta se desenvolveu para se conseguir local que satisfizesse as condições necessárias para recolher o material já com cariz de quartel, com vista ao futuro. Depois de vencidas várias obstruções burocráticas, conseguiu-se um velho e imundo barracão que tinha servido de depósito de carvão, no Largo Mouzinho de Albuquerque, perto do Palácio.
Foi penosa a tarefa da transformação de um velho barracão num edifício que oferecesse a dignidade de um Quartel de Bombeiros, que foi inaugurado a 16 de Maio de 1937, com grande pompa e circunstância.
Assim, passados alguns anos de existência deste Quartel, foi criada a Comissão Pró-Sede, que tinham por missão a construção de um novo e moderno Quartel que nos satisfizesse plenamente as necessidades.
Finalmente, anos depois, concretamente a 02 de Outubro de 1977, foi possível dar conclusão à tão desejada obra, procedendo-se à sua inauguração, precisamente no dia em que a Associação perfazia 56 anos de existência.
A perpetuar este evento foi escrita uma lápide que diz:
Este edifício é a materialização dos
Anseios de várias gerações.
Homens de Boa Vontade Uniram os
seus esforços na Corporização desse ideal comum
Na verdade, muita gente que tanto trabalhou entregando-se de corpo e alma nesta pretensão, deixaram este mundo sem nunca chegarem a ter o prazer de ver concluída a obra com que tanto sonharam.
Que os presentes saibam preservar a esforçada obra que lhes foi entregue.
Jacinto Garcia
Ct.do Q.H.