Uma inscrição em neon numa das paredes do Café Vianna assinala o ano de 1871 como uma qualquer data especial, ainda desconhecida. Pois facto é que, desde os primórdios do século XIX, o Vianna é ponto de paragem, por excelência, da mais nobre sociedade bracarense, e não só.
Jornais locais, datados de 1858, mencionam a importância do Vianna para a cidade de Braga, e relatam como artistas, políticos, e escritores como Eça de Queirós ou Camilo Castelo Branco, eram ali personagens assíduas. Das cadeiras do Vianna observavam a sociedade, que mais tarde relatavam nas suas expressões artísticas.
O famoso, e infelizmente extinto, salão de jogos, acoitava com frequência reuniões políticas, algumas delas decisivas para a história do país, como o famoso Movimento de 28 de Maio de 1926, liderado pelo general Gomes da Costa.
O Movimento partiu do Café Vianna e conduziu ao fim da Primeira República Portuguesa.
Anos antes, em 1921, uma inusitada escassez de metais para o fabrico de moedas, levou o Café Vianna a produzir cédulas que percorreram toda a cidade, em substituição oficial ao dinheiro.
Ah… se as paredes do Vianna falassem!
Venha você também fazer parte dessa, da nossa, história!