A sua História...
A Casa do Povo de Condeixa, foi fundada a 4 de julho de 1941, baseada num sistema cooperativo, de acordo com a regulamentação existente na altura para as Casas do Povo.
Aquando da sua criação, as Casas do Povo eram vistas como instituições de assistência social, uma vez que direcionavam a sua ação para a classe trabalhadora dos campos, mais concretamente nos domínios da cooperação, previdência, instrução e progresso local Tinham como objetivos proporcionar aos sócios, serviços de proteção e auxílio no caso de doença, desemprego e velhice e o dever de instruir e educar crianças e adultos, bem como o desenvolvimento de atividades de carácter cultural ou de lazer.
O objetivo inicial da Casa do Povo de Condeixa era a realização de um trabalho de terreno, no âmbito da assistência médico-social das populações rurais.
Com o Decreto-Lei n.º 4/82, de 11 de janeiro, as Casas do Povo passaram para o domínio da Segurança Social e a Casa do Povo de Condeixa deveria ter dado início a uma série de reestruturações no âmbito da sua orgânica, procurando desta forma acompanhar a população, bem como dar apoio às necessidades existentes na comunidade.
Desde a data da passagem da sua estrutura funcional para o domínio da Segurança Social, ficou com o Estatuto de Associação de Utilidade Pública, de base associativa e com o objetivo de promover o desenvolvimento e o bem-estar da comunidade, especialmente a de meio rural, atuando na área sócio-educativa e cultural, mas tal não aconteceu, devido ao imobilismo e a uma série de situações que ocorreram que levaram a que o associativismo fosse relegado para segundo plano no desenvolvimento das comunidades locais.
Sabendo-se que as associações são o fulcro do desenvolvimento social e cultural e com o aparecimento de uma nova realidade social, procuram manter essa chama, à custa de grandes sacrifícios e carolices. Os tempos são outros e são outras as condições de vida e os anseios e necessidades da população.
As mentalidades mudaram, assim como as tecnologias, a liberdade dos indivíduos e mesmo os usos e costumes das populações. Se não se tiver isso em conta, e se não se processar uma mudança rápida, o número de associados e frequentadores das coletividades poderão diminuir, continuando a ser difícil encontrar novos dirigentes.
As entidades oficiais, de uma forma geral, deverão considerar que um dos eixos do desenvolvimento passa, necessariamente, pelo apoio e estimulação das entidades que constituem a célula base do associativismo no concelho, portadoras de uma utilidade social e cultural muito forte - o Associativismo.