Comissão de Festas Nossa Senhora da Boa Morte 2015/2019

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-O santuario da N.ª Sr.ª da Boa Morte ou do Pópulo:
Remonta ao século XVII, apresenta interessante galilé, corpo da igreja de planta retangular e anexas a sacristia e a casa da tulha. O interior da capela totalmente pintada e decorada a talha dourada e policroma, realça o tecto, do século XVIII, com motivos rococó e anjos com filacteras relativas às litanias da Virgem, rodeando a representação de Nossa Senhora.

Implantada num amplo terreiro por vezes palco de festas e romarias, a capela de Nossa Senhora da Boa Morte ou do Pópulo é uma construção que se pensa remontar ao século XVII. De planta rectangular, é antecedida por galilé e tem anexa a sacristia e a casa da tulha.
A galilé, com pilastras nos cunhais, é marcada pela abertura de três arcos, em cada um dos alçados, terminando o principal em empena. Já na parede da nave, o portal de verga recta é flanqueado por pilastras estriadas, e encimado por entablamento e frontão semicircular. A depuração do exterior, onde o aparelho em cantaria apenas é animado pelas pilastras que marcam os volumes e reflectem os espaços internos, contrasta vivamente com o interior, integralmente pintado e decorado por talha dourada e polícroma.
As paredes exibem um lambril de enxaquetados, com volutas e enrolamentos a enquadrar as figurações de santos, no registo superior. O tecto, obra de 1771, exibe ao centro, envolta por arquitecturas, motivos rococó e anjos com filacteras relativas às litanias da Virgem, a representação de Nossa Senhora. O púlpito é também totalmente pintado e o arco triunfal apresenta um revestimento de talha onde se incluem os dois retábulos colaterais.
Na capela-mor, as paredes exibem pinturas com a figuração dos quatro Evangelistas, e no tecto, as pinturas dos caixotões são relativas a episódios da vida da Virgem e de Cristo. O retábulo, de talha durada proto-barroca, integra duas pinturas dedicadas à Anunciação.
A uma primeira campanha arquitectónica, datável do século XVII, sucederam-se outras campanhas decorativas, a primeira das quais responsável pelo retábulo-mor, certamente executado entre o final do século XVII e o início de Setecentos. Já a pintura mural é de época posterior, remontando à segunda metade da centúria como se percebe pelos motivos decorativos utilizados. No entanto, as diferenças de tratamento entre o tecto e as pinturas dos panos murários permitem concluir que foram executadas por artistas diferentes.

- Em 2013 Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público
Portaria n.º 163/2013, DR, 2.ª série, n.º 67, de 5-04-2013
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/156230

-Outro monumento de interesse publico e o nosso "Castro do Pópulo" (ou "Castro da Touca Rota" e "Castelo de São Marcos.
-Classificado em 1997 como "Imóvel de Interesse Público", o "Castro do Pópulo" (ou "Castro da Touca Rota" e "Castelo de São Marcos", como também é conhecido) ergue-se no topo de uma elevação localizada entre dois afluentes do rio Tinhela, os ribeiros da Sabrosa e do vale de Cunho, numa zona de assinalável tradição agrícola e pastorícia.
Construído em plena Idade do Ferro, o povoado possui um sistema defensivo constituído por duas linhas de muralha granítica, de dupla face, distanciadas entre si em cerca de dez metros, enquanto o muralhado, propriamente dito, atinge aproximadamente os três metros de altura. E é, precisamente, no amplo espaço delimitado pela segunda linha (que integrava, a nordeste, um pequeno torreão de planta sub-circular) que surge o maior número de vestígios materiais da actividade dos seus primeiros habitantes. Disso mesmo testemunham os fragmentos cerâmicos característicos da cronologia apontada (Idade do Ferro), bem como do seu segundo período de ocupação, ocorrido já em pleno processo de romanização. Além destes elementos, é ainda possível observar a presença, nesta mesma área, de diversos pequenos derrubes pétreos, muito provavelmente resultantes do desmoronamento das primitivas estruturas habitacionais.
Apesar de alguns troços muralhados revelarem um bom estado de conservação, a área envolvente do povoado fortificado foi objecto de uma intensa acção destruidora em consequência dos trabalhos desenvolvidos em torno da edificação de uma pequena capela no sopé do monte, à qual se acede por dois caminhos, cujo rasgamento terá originado a demolição dos lados sul e sudeste da muralha exterior do povoado, acentuada pela construção do posto de vigia de incêndios no sítio mais elevado da colina.

Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/en/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74819

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