Freguesia de Aradas

Largo Ac, Verdemilho, 3810-604
Freguesia de Aradas Freguesia de Aradas is one of the popular Government Organization located in Largo Ac ,Verdemilho listed under Government Organization in Verdemilho ,

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CARACTERIZAÇÃO

■ ÁREA: 8,90 km²

■ POPULAÇÃO:

RESIDENTES TOTAIS: 9.157 hab.

RESIDENTES PRESENTES: 9.521 hab.

ELEITORES: 8.033

DENSIDADE: 1.024,75 hab/km²

FREGUESIA: Representa 12% da população do Conselho.


■ EDIFÍCIOS: 2.917

■ ALOJAMENTOS: 4.895

■ FAMÍLIAS: 3.795

■ CONCELHO: Aveiro

■ DISTRITO: Aveiro

■ CONFRONTAÇÕES:

Cidade de Aveiro pelo Norte (Freguesia da Glória); Cidade de Ílhavo pelo Sul e Poente (Freguesia de S. Salvador de Ílhavo); e Freguesia de S. Bernardo e Oliveirinha pelo Nascente.

■ COMPOSIÇÃO:

Quatro Lugares: Aradas; Bonsucesso; Verdemilho e Quinta do Picado.

■ ORAGO:

S. Pedro

■ ARMAS:

Escudo Verde, com uma Coroa mural de prata de três torres, e um Listel branco, com a legenda a negro"ARADAS-AVEIRO".
Em Chefe, duas chaves passadas em aspa, uma de ouro e outra de prata, um pote de barro de ouro, e em campanha, três espigas de milho folhadas, de ouro, com os pés passados e atados de prata.

As Chaves de S.Pedro:

Representam o orago da Freguesia, S.Pedro, celebrado anualmente a 29 de Junho;

O Pote de barro:

Representa a industria cerâmica, uma das principais actividades económicas da Freguesia;

As Espigas de milho:

Representa aquela que foi em tempos recuados a actividade económica principal na freguesia, a agricultura e de certa forma topónimo, pela sua versão popular.

■ Bandeira:

Branca com cordão e borlas de prata e verde; Haste e lança de ouro.

■ DIA DA FREGUESIA: 06 de Novembro

■ SECTORES DE ACTIVIDADE:

Agricultura, Comércio, Cerâmica, e Construção Civil


● HISTÓRIA DA FREGUESIA

Antigo concelho foral outorgado pelo Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, em Agosto de 1181, incorporada no concelho de Aveiro em 1836. Dela fazem parte os lugares de Verdemilho, Bom Sucesso, Quinta do Picado e Aradas. A Freguesia abrange duas colinas de brando relevo, orientado a noroeste. A do lado norte chama-se Cabreira e vai de Aradas a São Tiago; A meridional estende-se desde o bom Sucesso até Verdemilho.

O topónimo "Aradas" foi inicialmente "Heerada" e depois"Arada", a que se juntou um "s" paragónico*.

Muito se tem discutido quanto ao seu significado pois se, para alguns autores, "Arada" é significativo de "terras aradas", outros defendem que "Herada", topónimo inicial, e indicativo de "local coberto de heras", na altura da sua denominação, o que parece prova suficiente da incultura (não total) dominante.

A antiguidade da povoação deste território é certamente muito anterior ao século XII, podendo supor-se da arqueologia das imediações que deve atingir épocas pré-romanas. Através da toponímia local pode deduzir-se como se encontrava parte do território que actualmente constitui a freguesia de Aradas, antes da nacionalidade: "Heradas", "Cardosas", "Amedas", ou seja, povoada de heras, de cardos, de amieiras, ao que há a juntar o nome "villa de milho" (Milio), hoje povoação de Verdemilho (etimologia popular).

Na segunda metade do século XII, documentos da época provam que o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra possui neste lugar alguns haveres, porque em 1166 cedeu ao Conde D. Gomes Pais "de Silva", para este lhe permitir a posse incontestada de outros lugares algures, e meio casal em Verdemilho, que pertencera a um Mendo Oséviz (Eusébiz ou Eusébio), certamente o doador ao mosteiro: "unum medium casalem quit fuit de Menendo Oseviz in villa de Milio".

Sobre a história de "Heerada", há a notar a posse do lugar por Diogo Mendes que, em 1181 o doou, com a sua igreja de S. Pedro, ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Devido a esta doação, o senhorio era dos crúzios, representado não pelo Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, mas pelo convento da Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia), filial do primeiro, tendo o vigário a renda anual de 150 mil reis. Já foi Vila e Concelho, e pertenceu á comarca de Esgueira e ao Bispo de Coimbra. Só posteriormente passou para Aveiro.

Aradas é uma das sete freguesias urbanas da cidade de Aveiro. Dista da sede concelhia aproximadamente três quilómetros e está limitada pelas suas congéneres de Glória, S. Bernardo e Oliveirinha, do concelho de Aveiro, e pela freguesia de Ílhavo (S. Salvador), do concelho com o mesmo nome.

Fazem parte da freguesia os lugares de Aradas, Verdemilho, Bonsucesso e Quinta do Picado.

● DATAS RELEVANTES:

►1131 (Março) - Época de Afonso I, "Jacob Mendes", doou em testamento ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, Aradas;

► 1181 (Agosto) - Os Crúzios de Coimbra, tornam Aradas Concelho, através da concessão de foral; Verdemilho, Bonsucesso e Quinta do Picado pertenciam a Ílhavo

► 1836 (Novembro) - Aradas, foi suprimida como Concelho e incorporada no Concelho de Aveiro, juntamente com Verdemilho, Bonsucesso e Quinta do Picado;

► 1973 (Abril) - Em 26 de Abril de 1973, com a promulgação do Decreto 215/73, publicado no Diário do Governo, I Série, n.º110, de 10 de Maio de 1973, que fixou obrigatoriamente o nome "ARADAS", tanto para a Freguesia como para o lugar que dela faz parte.

● ARADAS, TERRA DE ILUSTRES:

► FREI PEDRO DIAS - SANTO DE ARADAS (1457 - 1528).

Pedro Dias nasceu em Aradas por volta do ano de 1457. Muito pobre e analfabeto, para ganhar a vida fez-se embarcadiço. Um dia, quando se preparava para mais uma viagem longa, dirigiu-se ao Convento de S. Domingos, em Aveiro, para se confessar e comungar. O confessor, surpreendido com ele, convidou-o a entrar para o Convento. Embora receasse ser mal recebido pelos frades, por não saber ler, Pedro aceitou e tornou-se frade leigo. O Prior nomeou-o porteiro, lugar que desempenhou no Convento de Aveiro e depois no de Évora, para onde foi transferido anos mais tarde. Levou uma vida de humildade e auto-exigência quase inacreditáveis: não comia carne nem bebia vinho; jejuava todos os dias, com excepção dos Domingos e Dia de Natal; nunca vestiu um hábito novo – só usava os velhos que os companheiros já tivessem deixado de vestir; não quiz cela nem cama própria onde pudesse repousar – passava as noites na igreja, de joelhos nus no chão, a rezar: quando o sono o vencia, continuando de joelhos estendia as mãos no chão à sua frente, apoiava nelas a cabeça... e era assim que dormia um pouco, para logo voltar à oração. Os pobres, que acudiam à portaria do Convento a procurar comida, chamavam-lhe Pai – tal era o carinho e atenção com que cuidava deles. A fama da sua estreita ligação com Deus, através da oração, era tão grande que o próprio Rei D. Manuel I – o Venturoso –, de visita a Évora, procurou Frei Pedro para a Rainha D. Maria, que o acompanhava, poder pedir-lhe que a incluisse nas suas orações.
Foi essa vida de auto-exigência extrema, a obediência sem reservas, o cuidado estremoso posto no serviço dos mais pobres, a oração permanente e o dom da profecia de que tantas vezes deu provas que lhe trouxeram, ainda em vida, a aura de santidade.
Faleceu em Évora, no dia 8 de Janeiro de 1528, com a fama de Santo atribuida pelo povo simples – que o canonizou. O seu nome, como S. Pedro Bom, é memorado no Missal Romano no dia 9 de Janeiro.
Na Paróquia de Aradas existe uma imagem sua, em escultura de madeira da segunda metade do Século XVI, que o mostra em traje Dominicano.

► CATARINA DE ATAÍDE (? - 1551).

Catarina de Ataíde, filha de Álvaro de Sousa, senhor de Eixo e Requeixo, foi dama da corte da rainha D. Catarina, esposa do rei D. João III. Tornou-se senhora de Verdemilho pelo casamento com Rui Pereira Borges de Miranda, que herdara de seu pai, António Borges de Miranda, o senhorio de Carvalhais, Ílhavo e Verdemilho. Esta herança foi invulgar, porque Rui era filho do casamento do seu pai, em segundas núpcias, com D. Antónia de Barredo, e havia filhos do primeiro casamento, Simão e Gonçalo Borges, que dela foram espoliados. O casal escolheu Verdemilho para viver — o que não deixou de ser uma distinção importante para a então Vila de Milho.
Catarina de Ataíde era uma senhora muito devota e de rara beleza. Segundo a opinião da generalidade dos historiadores, era ela a Natércia da lírica de Luís de Camões. Aparentemente, foi a grande paixão da juventude do poeta, a quem esse amor impossível custou quatro desterros: primeiro de Coimbra para Lisboa; depois para Santarém; de seguida para Ceuta; e, finalmente, para a Índia, de onde voltou pobre já depois do falecimento da sua amada. Mais do que a sua linhagem, foi a circunstância de ter sido a musa inspiradora de belos e sentidos poemas de Luís de Camões que fez com que o nome de Catarina de Ataíde ficasse para a posteridade.
Catarina de Ataíde faleceu em Verdemilho, em 28 de Setembro de 1551. Foi sepultada na capela-mor do antigo convento de S. Domingos, em Aveiro. Hoje, o seu túmulo pode ainda ver-se no átrio de entrada da Sé de Aveiro, numa capela, cuja autoria é atribuída a João de Ruão, localizada à esquerda da porta principal daquele templo.
Tem a seguinte inscrição: «Aqui jaz Catarina de Ataíde, filha de Álvaro / 89 / de Sousa e de D. Filipa de Ataíde. Neta de Diogo Lopes de Sousa e por ser devota desta casa lhe deixou vinte mil réis de juros. Tem por isso missa quotidiana e lhe deram capela, bem como a seu pai, mãe e herdeiros. 28 de Setembro de 1551.
E a Natércia da poesia lírica de Luís Vaz de Camões, tendo sido a grande paixão da juventude do poeta e sua musa inspiradora.

► MANUEL MENDES BARBUDA E VASCONCELOS (1607 – 1670).

Nasceu e foi sepultado em Verdemilho. Foi Magistrado, poeta e Cavaleiro da Corte de D. Afonso VI.

► D. FREI MIGUEL DE BULHÕES E SOUSA (1706 – 1780).

Natural de Verdemilho, foi Bispo de Malaca, do Grão-Pará e de Leiria. Foi muito importante o seu papel religioso e politico no Brasil.

► DESEMBARGADOR JOAQUIM JOSÉ DE QUEIRÓS (1774 – 1850)

Joaquim José de Queirós nasceu em Quintiães (Barcelos) a 09 de Janeiro de 1774, mas viveu em Verdemilho, na casa apalaçada que ainda hoje existe na rua que tem o seu nome (Rua Conselheiro Queirós). Aí faleceu, em 16 de Abril de 1850. A casa, actualmente em deplorável estado de ruína, é agora conhecida por Casa Eça de Queirós, pelo facto de o escritor, seu neto, nela ter vivido a sua meninice, entre 1848 e 1855. Após o falecimento da viúva do Sr. Conselheiro, D. Teodora Joaquina, em 1855, o prédio teve diversos usos. Aqueles que recordo é de lá ter funcionado, durante muitos anos, a secção de moagem da fábrica de José dos Santos Capela; depois, durante um tempo, foi salão de bailes e a seguir depósito de garrafas de gás doméstico. Como a grande placa que lá está afixada indica, há, de há anos, a promessa de ser recuperado e devolvido a uma finalidade consentânea com a sua história. Mas ainda não foi cumprida...
O Conselheiro Queirós, importante figura nacional da sua época, foi Magistrado, Ministro da Justiça, Conselheiro de Estado, Fidalgo Cavaleiro da Corte de D. Maria II e Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo. O seu nome é histórico pelo facto de ter chefiado o primeiro levantamento liberal contra o regime absolutista do rei D. Miguel, a Revolta de 16 de Maio de 1828. Em capítulo anterior, a propósito da Fonte da Arregaça, já dei conta das vicissitudes por que passou pelo facto de ter falhado esse pronunciamento militar.
A figura do Conselheiro Queirós ainda não está esquecida pelo povo de Verdemilho. O seu nome figura na nossa toponímia. Há também a sua campa no nosso cemitério, com um obelisco evocativo, mandada erigir pela Junta Militar de 1932.

► ACÁCIO VIEIRA DA ROSA (1871-1955).

Nascido em Verdemilho, em 5 de Janeiro de 1871, Acácio Rosa foi companheiro de Liceu e de Seminário de D. João Evangelista de Lima Vidal, de quem era amigo íntimo, bem como de importantes figuras políticas e intelectuais dos últimos anos da monarquia. Em 1893, com apenas 22 anos de idade, publicou o seu primeiro livro: A Nossa Independência e o Iberismo. Entre 1894 e 1911 editou o jornal "Vitalidade", cujas páginas foram palco de episódios decisivos da luta política entre regeneradores-liberais e republicanos. As suas contendas com Homem Cristo, com quem mais tarde, já cego, se reconciliou num encontro casual em sua casa, ficaram célebres.
Acácio Rosa era monárquico. Foi pela monarquia que combateu nas páginas do seu jornal. Com a implantação da república em 1910 — acontecimento que o obrigou, na sua qualidade de funcionário público, a aderir formalmente a ela! — O seu jornal ficou ferido de morte. Em breve se viu constrangido a ter de o encerrar. Tempo depois sofreu novo golpe, ainda mais duro e definitivo: foi atacado de cegueira, galopante e irreversível. Como diz Manuel Ferreira Rodrigues (9): «A cegueira remeteu-o para um esquecimento de muitos anos na sua casa cor-de-rosa, em Verdemilho, entre as árvores e as flores que amava e os amigos que jamais o abandonaram.
As incidências da vida, nas condições de então, impediram que um talento potencial extraordinário pudesse ter tido o seu curso normal, ao serviço da comunidade, interrompendo-o abruptamente. Acácio Rosa, que era primo do meu pai, faleceu em Verdemilho em 20 de Fevereiro / 102 / de 1955. Repousa no nosso cemitério. O seu nome é recordado na toponímia de Verdemilho. No Largo Acácio Rosa situam-se a Igreja Paroquial e a sede da Junta de Freguesia.

► DR. ALBERTO SOUTO (1888 - 1961).

Advogado, politico, investigador de arte e de história, orador, e jornalista, este natural de Bonsucesso foi uma figura marcante do concelho de Aveiro na primeira metade do século xx.

► MAJOR DR. ANTÓNIO TAVARES LEBRE (1882 - 1966).

O Dr. António Tavares Lebre, nasceu na Quinta do Picado em 21 de Março de 1882. Residiu em Verdemilho, na Quinta de Nossa Senhora das Dores, de que era proprietário. Faleceu em 11 de Fevereiro de 1966.
Medico veterinário e Oficial de Cavalaria, desempenhou funções de relevo na organização do sistema de saúde veterinária de Angola. Em Verdemilho, no seu Solar de Nossa Senhora das Dores, organizava anualmente uma das mais concorridas romarias do Norte de Portugal.
Esta romaria, alias, a maior da freguesia, a de N.ª Sr.ª das Dores em Verdemilho, que atraía romeiros de todo o Norte e Centro do País e justificava carreiras especiais de autocarro entre a estação da C.P e a Capela da N.ª Sr.ª das Dores.
Com o falecimento do Major Dr. António Lebre, proprietário da Capela, em meados da década de sessenta, a romaria foi-se extinguindo ate desaparecer nos primeiros anos da década de setenta. Este acontecimento, porventura, deu-se devido ao testamento do Sr. Major.
Não tendo filhos, a sua herança foi deixada a vários sobrinhos. Herança de valor incalculável, tornou-se extremamente difícil de gerir, dado que, segundo nos informaram, a propriedade só poderá ser vendida á 5ª geração.
Dr. António Tavares Lebre repousa no nosso cemitério, em mausoléu de família. O seu nome é recordado na nossa toponímia pela Rua Capitão Lebre, em Verdemilho.

► PADRE DANIEL CORREIA RAMA (1902 – 1978).

O senhor vigário, como era chamado, foi pároco de Aradas durante 50 anos, entre 1925 e 1975. Foi figura de maior relevo no meio social da freguesia.

► DR. ERNESTO NUNES DE PAIVA (1904 - 1982).

Ernesto Nunes de Paiva nasceu em Verdemilho, em 3 de Janeiro de 1904. Faleceu em 17 de Julho de 1982. O Dr. Paiva (ou Dr. Piolho, como alguns também lhe chamavam), Filho de lavradores relativamente modestos, com parcos recursos, o pequeno Ernesto manifestou desde criança o desejo de ser médico. Com tal intensidade que os pais, embora a custo, acabaram por decidir fazer tudo o que fosse necessário para que ele pudesse estudar. A vida era então muito difícil. Por isso, o Ernesto teve de partilhar os sacrifícios dos pais e irmãos, trabalhando na lavoura após as aulas, bem como nas férias, mesmo quando já era universitário.
Licenciado em Coimbra, em 1930, montou consultório em Verdemilho, que manteve até ao fim dos seus dias. Além do consultório e das visitas domiciliárias que fazia, que eram tantas quantas lhe solicitassem, também deu consultas, durante muitos anos, no Centro de Saúde de Aveiro, na Casa do Povo de Aradas e no Centro Paroquial de S. Bernardo.
Pela sua devotada acção em favor do povo, ao longo de mais de meio século, sem outro interesse que não fosse o de ser útil e aliviar o sofrimento do seu semelhante, o Dr. Paiva foi um ser humano de eleição que honra a terra que o viu nascer. A gratidão da nossa gente foi-lhe expressa em vida pelo busto e pelo seu nome dado a uma rua da freguesia, no lugar de Aradas.

● LENDAS E HISTÓRIAS:

► NOSSA SENHORA DA LOMBA.

Rezam as lendas que uma figura de Nossa Senhora terá aparecido numa das muitas dunas de areia então existentes no sítio dos Cruzinhos, no lugar de Verdemilho. Trata-se de uma pequena escultura de castanho e de outras madeiras que a historiador de arte A. Nogueira Gonçalves datou do séc. xv
Atendendo ao local onde apareceu, a povo ter-Ihe-á dado a nome de Nossa Senhora da Lomba e mandou erigir uma pequena ermida para albergar a escultura. Ao longo dos séculos, a ermida foi alvo de grandes reformas, transformando-se na actual capela de S. João. Apesar de não se ter a certeza absoluta sobre as datas concretas quer do aparecimento da imagem, quer da edificação da ermida, na pedra do arco-cruzeiro esta cinzelada a data de 1636, e o tamanho desse área indica uma construção maior do que uma pequena ermida.
Por outro lado, a mudança do nome de Nossa Senhora da Lomba para S. João esta também revestida de algum mistério, sendo apontadas duas teorias para esse facto. A primeira refere uma visita pastoral feita por delegação do primeiro Bispo de Aveiro, em 1796, onde se denomina a capela de S. João. A segunda teoria indica que a mudança terá ocorrido aquando da dissolução da Irmandade de Nossa Senhora da Lomba, por ordem do Governo Civil de Aveiro, em 8 de Maio de 1867.
O mais estranho e que em 1912, por virtude da aplicação da Lei de Separação da Igreja do Estado, na relação de bens da Igreja, a Capela surge com 0 nome de Capela de Nossa Senhora da Lomba, situada na Rua de Nossa Senhora da Lomba. Actualmente, a Capela de S. João, situa-se na Rua de S. João, exactamente a mesma localização.

► A FUGA DO DESEMBARGADOR QUEIRÓS.

Este mito gira em torno da fuga de Joaquim José de Queirós, Desembargador, avo de Eça de Queirós, após o fracasso da Revolta Liberal de 16 de Maio de 1828, chefiada pelo próprio. De acordo com os testemunhos da época, os companheiros revoltosos de Joaquim José de Queirós – chamados de Mártires da Liberdade – foram presos e executados na cidade do porto e as suas cabeças foram empaladas e exibidas públicamente em Aveiro, como forma de assustar o povo. O Desembargador logrou escapar aos seus perseguidores e é aqui que a história e a lenda se confundem.
Entre o povo de Verdemilho á voz corrente que se terá escondido no Crasto, junto da fonte da Arregaça, a cerca de um quilómetro do seu palácio. Uma outra versão afirma que se terá escondido em casa do Tio Manuel Cautela, seu vizinho, cuja casa distava escassos metros do seu palácio.
O tio Cautela, que era marnoto, levava-o todos os dias para a marinha, escondido dentro do carro de mão em que transportava a vela do barco e demais apetrechos do seu trabalho. Até que um dia, simulando uma ida ao junco, o levou no seu barco até Ovar, onde o desembargador terá fugido para o Brasil.
Qual das duas versões estará correcta, ninguém sabe. O certo é que o desembargador Joaquim José de Queirós conseguiu, de facto, fugir para o Brasil, de onde voltaria após a vitória do liberalismo.

● ASSOCIAÇÕES E COLECTIVIDADES

Não descurando esta importante área de acção, esta Freguesia tem ao dispor dos seus habitantes as seguintes Associações culturais e recreativas:

► FUNDAÇÃO CASA DO PESSOAL DA SEGURANÇA SOCIAL E SAÚDE DO DISTRITO DE AVEIRO:

Caracterização:

A Fundação foi criada por iniciativa do C.S.C.D.A 513, que para além de apoiar os seu associados sempre teve um olhar muito direccionado para as necessidades da comunidade de Aveiro. A candidatura ao PARES originou uma mudança de paradigma nesta Instituição que deu lugar à Fundação, com a construção do Centro Integrado de Aradas, com Creche, Lar para séniores, Centro de Dia e Serviço de Apoio ao Domicilio.
Informação geral

Missão:

A Instituição tem como missão o prosseguimento dos princípios da Solidariedade Social, traduzindo-se na promoção do desenvolvimento integral da criança e na promoção da qualidade de vida dos seniores, através de um envelhecimento activo e com qualidade de vida.


► CENTRO COMUNITÁRIO E PAROQUIAL DE ARADAS:

Caracterização:

O Centro Comunitário da Paróquia de S. Pedro de Aradas, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que goza de personalidade jurídica no foro civil e se encontra inscrita no livro 3 das Fundações de Solidariedade Social sob o nº 34/86 a Fls.nº 60 verso, em 5/03/96.
Esta Instituição encontra-se ao serviço da comunidade desenvolvendo o seu apoio à infância desde 1976, através da sua creche e jardim de infância e aos idosos a partir de 2010.


► LAR PAROQUIAL AMÉLIA MADAÍL:

Caracterização:

O edifício do Lar Paroquial Amélia Madaíl, construído de raiz e doado pelo benemérito Manuel Simões Madaíl, vem responder à necessidade de um equipamento social de apoio a idosos na área geográfica da freguesia de Aradas abrangendo 3.795 Famílias e uma população de 9.521 habitantes.

É objectivo desta instituição assegurar o prolongamento e a melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas, de acordo com padrões de qualidade, nos quais estão implícitos não só as necessidades básicas, mas igualmente direitos, liberdades e garantias.


► ESCOLA DE MÚSICA DA QUINTA DO PICADO:

A escola de música da Banda da Quinta do Picado, foi fundada em 10 de Dezembro de 1974, pelo Senhor José Balseiro, que viria a ser o primeiro maestro da Banda, pelo Sr. António da Rocha Gomes e pelo Sr. Manuel Rodrigues de Paiva Júnior.
Um ano mais tarde, a Banda de música faz a sua primeira apresentação pública, então com 16 músicos. Estes músicos eram oriundos dos lugares da Quinta do Picado, Quintas e Aradas.
O número de alunos da escola de música foi aumentando ao longo dos anos, e por conseguinte o número de elementos da Banda também. Aos poucos, a Banda de Música foi sendo conhecida pelos lugares limítrofes, começando a ser solicitada para participar nas festividades destas povoações. Também começam a chegar à Banda músicos de outros lugares, nomeadamente de Ílhavo, Moitinhos, Bonsucesso, Salgueiro, São Bernardo, Verdemilho, Nariz, Taipa, Póvoa do Valado, Costa do Valado.
Actualmente a Banda conta no activo com 50 músicos, que tem levado a sua música a diversos pontos do nosso país, principalmente na região norte e centro.


► CORAL DE SÃO PEDRO DE ARADAS:

O Coral de São Pedro de Aradas foi formalmente constituído em associação por escritura pública de 9 de Maio de 1997, tendo feito a sua apresentação oficial a 21 de Junho do mesmo ano. Tem organizado regularmente três concertos por ano na freguesia: Concerto de Boas Festas, Concerto de Aniversário e Concerto do Padroeiro, participando igualmente nos Encontros de Coros de Natal e das Festas do Município de Aveiro, actuando ainda em diversas freguesias do Concelho.
O seu repertório, bastante diversificado, vem-se pautando pela apresentação de peças de reconhecido valor artístico, desde a renascença até à música contemporânea, erudita ou tradicional, tanto profana como sacra.
Fazem ainda parte da Associação o Coral dos “Pequenos Cantores” com cerca de 30 crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos, e o Grupo de Música Antiga “Concentus Allavarium” que tem por objectivo a execução da música ibérica dos séc. XV e XVI, utilizando réplicas de instrumentos e indumentária da época.
Desde Outubro de 2000 a Associação está inscrita no RNAJ (Registo Nacional de Associações Juvenis) do Instituto Português da Juventude. É director artístico do Coral adulto e igualmente sócio fundador da associação, o professor Manuel Sarrico.


► A.C.A.D. - ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE ARADAS:

Dedica-se à cultura e ao desporto; promove cursos de diversas artes; teve em funcionamento uma oficina de expressão dramática, chamada “Ilusões & Limitadas”; promove seminários de teatro; edita duas revistas e a agenda cultural do concelho de Aveiro; tem uma biblioteca.


► ASSOCIAÇÃO MAIS BONSUCESSO:

Associação Mais Bonsucesso «Ideias Convida», cujo objecto social consiste na promoçáo de actividades culturais, desportivas e recreativas, da Freguesia.


► G.R.E.F.A - GRUPO RECREATIVO, ETNOGRÁFICO E FOLCLÓRICO DE ARADAS:

Fundado em 1993, dedica-se à cultura e à música; divulgando e promovendo o Folclore, organizando e participando em vários festivais.


► A.D.A.C. - ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO CAROCHO:

Foi criada para desporto e Cultura. Esteve inactiva durante alguns anos.


► AGRUPAMENTO DE ESCUTAS n.º1157 - ARADAS:

Temos na Freguesia, mais de 100 crianças afectas a este projecto, contribuindo para a sua formação cultural e civica.


► ASSOCIAÇÃO DE CRIADORES DE RAÇA MARINHOA:

Associação sedeada na Quinta da Medela em Verdemilho, onde este bovino é alimentado à base de pastagens e, ainda hoje, usado nos trabalhos agrícolas. Actualmente, existem cerca de 4 mil animais de raça marinhoa, predominantemente na região ribeirinha dos campos do Baixo Vouga Lagunar, como a Murtosa, Estarreja, Aveiro e Albergaria-A-Velha.
A raça bovina marinhoa já se encontra certificada com a 'Denominação de Origem Protegida', o que obriga que a carne seja produzida pelas regras estipuladas no caderno de especificações. A carne foi posta há dois anos à venda em diversos talhos da região.
Encontram-se recenseados cerca de 2500 produtores. As explorações são efectivos de muito pequena dimensão (1 a 2 vacas por exploração) e frequentemente utilizados para trabalho.

● EXECUTIVOS - 1899 a 2009 / CRONOLOGIA DOS EXECUTIVOS DA JUNTA

► De 1899 a 1900:

Presidente: Padre Joaquim da Cruz Pericão;
Vogal: José Ferreira Borralho (de Arada);
Vogal: José Ferreira Borralho (de Verdemilho);
Vogal: António da Neves;
Vogal: Clemente Simões de Pinho (que faleceu em 1900 e foi substituído por António Nunes Rafeiro);
Secretário: António da Rocha Martins.

► Em 1901:

Presidente: Padre António dos Santos Pato;
Vogal: José Ferreira Borralho (de Arada);
Vogal: José Ferreira Borralho (de Verdemilho);
Vogal: António da Neves;
Vogal: António Nunes Rafeiro (saiu por motivos de saúde em 16/06/1901 e foi substituido por José João Ascenso);
Secretário: António da Rocha Martins (depois que saiu, foi substituido por António da Maia);
Tesoureiro: José João Ascenso.

► De 1902 a 1904:

Presidente: Padre António dos Santos Pato;
Vogal: Júlio Alfredo Lourenço Catarino;
Vogal: Manuel Simões Maia da Fonte;
Vogal: António Nunes Rafeiro;
Vogal: Francisco Gonçalves Andril;
Secretário: António da Maia (depois, César Augusto Lourenço Catarino, depois Júlio Alfredo Lourenço Catarino);
Tesoureiro: José João Ascenso.

► De 1905 a 1907:

Presidente: Padre António dos Santos Pato;
Vogal: António Nunes Rafeiro;
Vogal: Joaquim Gonçalves Neto;
Vogal: Manuel Simões Maia da Fonte;
Vogal: Manuel da Rocha Ribeiro (por ter falecido, em 30/09/1906 tomou posse José Maria João da Rosa para o substituir);
Secretário: Júlio Alfredo Lourenço Catarino.

► De 02 de Janeiro de 1908 a 28 de Fevereiro de 1908:

Presidente: Padre António dos Santos Pato;
Vogal: António Pereira dos Santos;
Vogal: José Simões Morgado;
Vogal: José Simões de Pinho;
Vogal: José da Rocha Serradeiro;
Secretário: Júlio Alfredo Lourenço Catarino.

► De 01 de Março de 1908 a 20 de Dezembro de 1908:

Presidente: Padre António dos Santos Pato;
Vogal: Manuel Simões Maia da Fonte;
Vogal: António Nunes Rafeiro;
Vogal: Joaquim Gonçalves Neto;
Vogal: José Maria João da Rosa;
Secretário: Júlio Alfredo Lourenço Catarino.

► De 21 de Dezembro de 1908 a 19 de Outubro de 1910:

Presidente: Padre António dos Santos Pato;
Vogal: Manuel Simões Maia da Fonte;
Vogal: António Nunes Rafeiro;
Vogal: Joaquim Gonçalves Neto;
Vogal: Manuel Nunes da Rocha;
Secretário: Júlio Alfredo Lourenço Catarino.

► De 19 de Outubro de 1910 a 23 de Dezembro de 1911:

Presidente: João de Oliveira Gamelas;
Vogal: José Nunes d'Ana Júnior;
Vogal: Alberto João Rosa;
Vogal: Amândio Ribeiro da Rocha;
Vogal: Jorge da Silva;
Secretário: Joaquim Rei Neto (foi demitido e substituido por José Nunes d'Ana Júnior a partir de 23/04/1911);
Tesoureiro: Amândio Ribeiro da Rocha.

► De 24 de Dezembro de 1911 a 31 de Dezembro de 1913:

Presidente: António Tavares Lebre;
Vogal: José Furão dos Santos;
Vogal: Joaquim dos Santos Neves;
Vogal: José D'Almeida Vidal;
Vogal: Manuel Simões Morgado;
Secretário: Amândio Ribeiro da Rocha (foi para o Brasil em 20/07/1913 e foi substituido por Joaquim Dias Batista);

Comissão Cultual Paz e Progresso
Presidente: Manuel Nunes de Paiva;
Tesoureiro: Manuel sarrico Deus;
Secretário: António Gonçalves Sarrico.

► De 02 de Janeiro de 1914 a 23 de Abril de 1915:

Presidente: Duarte Tavares Lebre;
Vogal: José D'Almeida Vidal;
Vogal: José Ribeiro da Rocha Júnior;
Vogal: Manuel Simões Morgado;
Vogal: Joaquim dos Santos Neves (Que foi substituido a partir logo da 1.ª Sessão por Casimiro dos Santos Madail, devido a problemas de saúde);
Tesoureiro: Manuel Nunes de Paiva;
Secretário: Alberto João Rosa (substituido por Amândio Ribeiro da Rocha a partir de 18/11/1917).

► De 23 de Abril de 1915 a 15 de Maio de 1915:

Presidente: António Nunes Rafeiro;
Vogal: António Ferreira Lavrador;
Vogal: José Ferreira Madail;
Vogal: Manuel Nunes da Rocha;
Vogal: António de Almeida Vidal;
Vogal: Manuel Ferreira Lavrador.

► De 16 de Maio de 1915 a 31 de Dezembro de 1917:

Presidente: Duarte Tavares Lebre;
Vogal: José D'Almeida Vidal;
Vogal: José Ribeiro da Rocha Júnior;
Vogal: Manuel Simões Morgado;
Vogal: Joaquim dos Santos Neves (Que foi substituido a partir logo da 1.ª Sessão por Cassimiro Madail, devido a problemas de saúde;
Tesoureiro: Manuel Nunes de Paiva;
Secretário: Alberto João Rosa (substituido por Amândio Ribeiro da Rocha a partir de 18/11/1917).

De 06 de Janeiro de 1918 a 02 de Fevereiro de 1920:

Presidente: Manuel Simões Maia do Miguel;
Vogal: Francisco de Oliveira;
Vogal: Manuel Gonçalves Bartolomeu;
Vogal: Artur Francisco Cardoso e Manuel Santos Madail;
Secretário: Amândio Ribeiro da Rocha;
Tesoureiro: Manuel Nunes de Paiva.

► De 03 de Fevereiro de 1920 a 10 de Julho de 1920:

Presidente: Manuel Simões Maia do Miguel;
Vogal: Francisco de Oliveira;
Vogal: Manuel Gonçalves Bartolomeu;
Secretário: Amândio Ribeiro da Rocha;
Tesoureiro: Manuel Nunes de Paiva.

► De 11 de Julho de 1920 a 31 de Dezembro de 1922:

Presidente: Bernardo Alves Pereira;
Vogal: Casimiro dos Santos Madail;
Vogal: José Augusto Batista;
Vogal: Henrique Nunes Rafeiro e António Almeida Vidal;
Secretário: Manuel de Matos Ferreira;
Tesoureiro: Manuel Nunes de Paiva.

► De 02 de Janeiro de 1923 a 31 de Dezembro de 1926:

Presidente: Manuel Nunes Ramos;
Vogal: Casimiro dos Santos Madail;
Vogal: Alberto Nunes Rafeiro;
Vogal: José Maria Mendes Leal;
Vogal: Manuel Sarrico Deus;
Secretário: Manuel de Matos Ferreira;
Tesoureiro: Manuel Nunes de Paiva.

► De 01 de Janeiro de 1927 a 23 de Novembro de 1929:

Presidente: Manuel Nunes Ramos;
Vogal: Casimiro dos Santos Madail;
Vogal: Alberto Nunes Rafeiro;
Vogal: José Maria Mendes Leal;
Vogal: Manuel Sarrico Deus;
Secretário: Manuel de Matos Ferreira;
Tesoureiro: Manuel Nunes de Paiva.

De 24 de Novembro de 1929 a 14 de Março de 1933:

Presidente: António Lopes Santos;
Vogal: José da Silva Pereira;
Vogal: João Batista Marques (Substituido por José de Almeida Vidal a partir de 06/09/31);
Secretário: Manuel de Matos Ferreira;
Tesoureiro: Manuel Nunes de Paiva.

► De 15 de Março de 1933 a 31 de Dezembro de 1937:

Presidente: José dos Santos Capela;
Vogal: João Maria Simões de Oliveira;
Vogal: José Maria Resende Bastos;
Chefe de Secretaria: Manuel Estudante.

De 01 de Janeiro de 1938 a 31 de Dezembro de 1945:

Presidente: José dos Santos Capela;
Vogal: João Maria Simões de Oliveira;
Vogal: José Maria Resende Bastos;
Chefe de Secretaria: Manuel Estudante.

► De 01 de Janeiro de 1946 a 31 de Dezembro de 1950:

Presidente: João Maria Simões de Oliveira;
Secretário: Reinaldo Ferreira Canha;
Tesoureiro: António Bartolomeu Ramos;
Escriturário: Manuel Estudante.

► De 01 de Janeiro de 1951 a 31 de Dezembro de 1954:

Presidente: João da Rocha;
Secretário: João Gonçalves Madaíl;
Tesoureiro: António Ferreira Borralho Júnior.

► De 01 de Janeiro de 1955 a 31 de Dezembro de 1959:

Presidente: Silvério da Cruz Pericão;
Secretário: Mário dos Santos;
Tesoureiro: António da Silva Justiça.

► De 01 de Janeiro de 1960 a 31 de Dezembro de 1963:

Presidente: Silvério da Cruz Pericão;
Secretário: José da Silva Pereira Júnior;
Tesoureiro: Duarte Simões Maia.

► De 01 de Janeiro de 1964 a 31 de Dezembro de 1967:

Presidente: Duarte da Rocha;
Secretário: José da Silva Pereira Júnior;
Tesoureiro: Manuel da Silva Neto.

► De 01 de Janeiro de 1968 a 31 de Dezembro de 1971:

Presidente: Duarte da Rocha;
Secretário: Mário de Matos;
Tesoureiro:Manuel Branco Génio.

De 01 de Janeiro de 1972 a 14 de Dezembro de 1974:

Presidente: Duarte da Rocha;
Secretário: António Gonçalves Bartolomeu;
Tesoureiro: Manuel Bra nco Génio.

► De 14 de Dezembro de 1974 a 29 de Janeiro de 1977:

Presidente: Germano Simões Maia do Miguel;
Secretário: Duarte Maio Marabuto;
Tesoureiro: António Ferreira Vidal Vieira.

► De 29 de Janeiro de 1977 a 29 de Janeiro de 1980:

Presidente: Manuel Simões Madail;
Secretário: António Capela dos Santos Alcatrão;
Tesoureiro: António Maia Ferreira;
Vogal: Paulo Jorge Neves Martins;
Vogal: José Augusto Simões.

► De 29 de Janeiro de 1980 a 12 de Janeiro de 1983:

Presidente: Manuel Simões Madail;
Secretário: António Capela dos Santos Alcatrão;
Tesoureiro: Paulo Jorge Neves Martins;
Vogal: José Augusto Simões;
Vogal: Alfredo Domingues da Silva.

► De 12 de Janeiro de 1983 a 06 de Janeiro de 1986:

Presidente: Manuel Simões Madail;
Secretário: António Capela dos Santos Alcatrão;
Tesoureiro: Elmano Ratola de Pinho;
Vogal: Virgílio de Almeida Magalhães;
Vogal: Paulo Jorge Neves Martins.

►De 06 de Janeiro de 1986 a 06 de Janeiro de 1990:

Presidente: Manuel Simões Madail;
Secretário: António Capela dos Santos Alcatrão;
Tesoureiro: Elmano Ratola de Pinho;
Vogal: Virgílio de Almeida Magalhães;
Vogal: Paulo Jorge Neves Martins.

► De 06 de Janeiro de 1990 a 02 de Janeiro de 1993:

Presidente: Manuel Simões Madail;
Secretário: António Capela dos Santos Alcatrão;
Tesoureiro: Elmano Ratola de Pinho;
Vogal: Virgílio de Almeida Magalhães;
Vogal: Paulo Jorge Neves Martins.

► De 02 de Janeiro de 1993 a 02 de Janeiro de 1997:

Presidente: Manuel Simões Madail;
Secretário: António Capela dos Santos Alcatrão;
Tesoureiro: Elmano Ratola de Pinho;
Vogal: Virgílio de Almeida Magalhães;
Vogal: Paulo Jorge Neves Martins.

► De 02 de Janeiro de 1997 a 19 de Janeiro de 2001:

Presidente: Manuel Simões Madail;
Secretário: António Manuel Moreira da Fonseca;
Tesoureiro: Elmano Ratola de Pinho;
Vogal: Virgílio de Almeida Magalhães;
Vogal: João Augusto Abreu Casal.

► De 07 de Janeiro de 2002 a 26 de Outubro de 2005:

Presidente: Álvaro Patrício do Bem;
Secretário: António de Jesus Facão;
Tesoureiro: Elmano Ratola de Pinho;
Vogal: Alberto de Oliveira Neto;
Vogal: Fernando José Fortuna Pereira.

► De 26 de Outubro de 2005 a 29 de Outubro de 2009:

Presidente: António Mário da Fonseca Neto;
Secretário: Paulo Alexandre Florentino Marques;
Tesoureiro: Silvestre Paiva da Silva;
Vogal: Mário Jorge da Rocha Oliveira;
Vogal: Danilo Jorge de Almeida.

► De 30 de Outubro de 2009 a 17 de Outubro de 2013:

Presidente: David Paiva Martins;
Secretária: Catarina Marques da Rocha Barreto;
Tesoureiro: Danilo Jorge de Almeida;
Vogal: Silvestre Paiva da Silva;
Vogal: Paula Sofia Gonçalves Ramos.

► A Partir de 18 de Outubro de 2013:

Presidente: David Paiva Martins;
Secretária: Catarina Marques da Rocha Barreto;
Tesoureiro: Danilo Jorge de Almeida;
Vogal: Silvestre Paiva da Silva;
Vogal: Paulo Sérgio da Silva Coelho

Presidente da Assembleia de Freguesia: Álvaro Patrício do Bem

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