Igreja Católica - Igreja Paroquial das Doze Ribeiras
Com o crescimento do povoado, a ermida foi no início do século XVII instituída sede de um curato sufragâneo à Igreja Paroquial de Santa Bárbara das Nove Ribeiras, a cuja paróquia pertencia todo o território que se estendia para oeste até ao Biscoito da Serreta, onde a paróquia confinava com a dos Altares. O primeiro cura terá sido Francisco Dias Godinho.
Só nos fins de 1684 se tornou uma paróquia independente, passando a Ermida de São Jorge a paroquial e tendo como primeiro vigário o padre Manuel Tristão de Melo, antigo cura de Santa Bárbara. O primeiro registo de baptismo na nova paróquia data de 16 de Dezembro de 1684.[4] A nova paróquia tinha por limites a décima ribeira (a Ribeira das Dez), que ainda hoje a separa de Santa Bárbara, e a rocha do Peneireiro, no Biscoito da Fajã, onde a ilha vira a noroeste, que a separava do Raminho dos Folhadais, então curato dos Altares. Estes limites mantiveram-se até 1862, ano em que a décima-quarta ribeira, a Ribeira das Catorze, passou a ser o limite norte da freguesia em resultado da elevação a freguesia do curato de Nossa Senhora dos Milagres da Serreta.
A primeira igreja paroquial foi construída sobre a Ermida de São Jorge, que foi sofrendo sucessivas ampliações a partir de 1707, ano em que foi profundamente modificada, subsistindo até 1893, quando em consequência do violento furacão de 28 de Setembro daquele ano ficou severamente danificada, sendo então demolida e substituída por uma nova igreja, cuja primeira pedra foi lançada em 1896.