Quinta dos Amarelos

Quinta dos Amarelos, Vaiamonte, 7450-250
Quinta dos Amarelos Quinta dos Amarelos is one of the popular Hotel located in Quinta dos Amarelos ,Vaiamonte listed under Hotel in Vaiamonte ,

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Chama-se Quinta dos Amarelos, tem cavalos e muito campo para se andar à vontade. As casas são simpáticas, as vistas boas e saboreia-se a vida do campo, a dois passos da aldeia de Vaiamonte.



A Quinta

Após Vaiamonte, anda-se mais umas centenas de metros pela terra batida até chegarmos ao portão dos Amarelos. Toca-se à campainha, fala-se para a câmara e por fim entra-se para o condomínio. São onze casinhas acolhedoras, quase a estrear, todas alinhadas em ruas paralelas, como numa pequena aldeia. Caiadas de branco como manda a tradição alentejana, têm também uma barra amarela ao redor. À conversa com o proprietário descobre-se o porquê desta cor, típica de Vaiamonte que deriva do óxido de cobre que dava uma cor ocre . E como se quis manter a tradição, este lugar não poderia ter outro nome que não Amarelos.

Repousando sobre a suave colina que espreita para Vaiamonte, nesta quinta desfruta-se do espaço. Apesar de serem 11 casas, anda-se livre, sem darmos sequer conta que estamos rodeados de vizinhos. Afinal, estamos no campo e talvez por isso à volta haja capim e oliveiras. Nada de relvas ou preciosismo estéticos que pouco têm a ver com a região.


De noite, ouvem-se os grilos e as cigarras e consegue-se ver um belo céu estrelado, sempre que as nuvens não andam por perto. A filosofia da casa é simples. Cada qual ao seu ritmo, sem qualquer tipo de stress, nem sequer para tomar o pequeno almoço. Quem quer pão quente pede na véspera e quando acorda na manhã seguinte, encontra um saco pendurado à porta de casa. Basta pedir. Não há restaurante, mas para refeições ligeiras encontra o essencial na loja da quinta, para além dos queijos, enchidos e bons vinhos regionais. Pede-se e leva-se. Tudo é apontado no computador e só se paga na hora da partida. Ninguém nos aborrece com papeis, facturas ou recibos. É fácil.

Depois, vai-se descobrindo as áreas comuns da casa onde se convive. A começar pelo amplo salão, onde se põe em evidência mesa de snooker os dotes de Steve Davis (ex-campeão do mundo). No outro extremo, estão o ecrã gigante e as portas que dão acesso ao pátio, onde se encontra a piscina, talvez o melhor lugar da quinta num dia de sol. E a enorme azinheira que dá sombra ás cadeiras do abrasado calor alentejano.


As Casas

Se aprecia dormir até tarde, não se esqueça de fechar a porta à chave... de manhã. Não se trata de qualquer problema de falta de segurança. Aliás, nesse capítulo, é de se tirar o chapéu à Quinta dos Amarelos que não olhou a custos. A questão é que as casas em vez de números têm nomes de flores como malmequer ou papoila. E, como alguns dos hóspedes que chegam de manhã são distraídos, confundem os desenhos das casas e atravessam a porta cheios de curiosidade, à procura do novo lar, até que percebem que há gente lá dentro.

Bem, se acontecer, responda com um ar ensonado qualquer coisa como “Bom dia vizinho” vire-se para o outro lado e continue na sua sesta matinal. Considere o episódio como um pequeno incidente do campo.

Por dentro, os apartamentos são suficientemente confortáveis para dar abrigo a dois casais. O quarto é cómodo quanto baste, assim como a espaçosa sala onde o sofá-cama serve de leito a quem lá dormir. A kitchnet, uma cozinha a sério, está bem equipada. Mas a melhor área da casa é o alpendre. Coberto pelo telheiro e com uma cerca de madeira ao redor, é amplo. A vista perde-se pelo campo fora, a roçar os telhados de Vaiamonte, para se estender pela imensa planície alentejana, verde no Inverno e dourada no Verão.
Do lado esquerdo do alpendre, a enorme parede que mantém a nossa privacidade da casa do vizinho e onde o grelhador nos incita a experimentar assados e churrascos. O final da tarde convida ao ócio e, com um aperitivo na mão é do melhor que há.


Motos, cavalos e outros que tais

Bom, mas nem só de descanso se vive nos Amarelos. Há muitas actividades para fazer a começar pelo campo de ténis de relva sintética. É mais lento que os outros, mas consegue-se jogar. Porém se quer acção passe para a moto 4. E como para estes brinquedos o espaço é escasso, sai-se pelo portão a explorar os caminhos rurais dos vizinhos. Anda-se à vontade, mas para não se perder leve o telemóvel, se bem que o enorme cabeço que se encontra à frente da quinta sirva como ponto de referência. Depois, é só acelerar e levantar pó pela planície fora. O preço por hora é amigo e se andar meia hora, paga metade. Para os mais desportistas, as BTT poderão ser a alternativa mais adequada.

E, como se está no campo, podem-se levar também animais. A única restrição é que ao pé das casas o cão deve andar com trela para não perturbar os vizinhos. Sempre há a alternativa do canil, onde o seu Bobi pode ficar sozinho numa boxe, junto aos cães de caça do dono. Por último, também há cavalos e podem ser montados. Se monta, não hesite em dar um passeio pelo campo. Se não, aprenda a montar. Bom descanso.

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