O Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda (AEFH) resultou da agregação do Agrupamento de Escolas Egas Moniz, que integrava a Escola EB2,3 Egas Moniz, a Escola EB1/JI de Santa Luzia e a Escola EB1 de Pegada, com a Escola Secundária Francisco de Holanda.
As escolas:
Escola Básica de Santa Luzia (EB1/JI) – Localizada na rua Teixeira de Pascoais, na freguesia de Azurém, apresenta uma tipologia do tipo P3. Em 1995/96 foi construído no espaço exterior um campo polidesportivo para utilização da escola e da população residente na área, estando, neste momento a sua utilização confinada ao uso exclusivo da escola. O edifício, para além das quinze salas de aula, possui cantina com cozinha anexa, biblioteca, e um salão polivalente.
Escola Básica de Pegada (EB1) – Localizada na rua da Pegada, freguesia de Azurém. A construção da escola obedeceu ao “Plano Centenário”, encontrando-se em razoável estado de conservação. O edifício é constituído por quatro salas de aula e dois pequenos gabinetes. Possui ainda um pequeno espaço, que resultou de obras de adaptação de um coberto, onde funciona uma sala de convívio e, num pré-fabricado, em anexo, funciona a cantina.
Escola Básica Egas Moniz (EB2,3) – Localizada na rua Comandante José Luís de Pina, freguesia de Urgezes, foi criada por Portaria n.º 1210, de 3 de outubro de 1995. É constituída por um edifício tipo monobloco com dois pisos, concluído em janeiro de 1997, e um pavilhão gimnodesportivo, que entrou em funcionamento em janeiro de 2001. O edifício, para além das salas de aula normais e específicas, possui uma biblioteca, salas de convívio, espaço destinado aos serviços de administração escolar, refeitório, bar, uma reprografia/papelaria, gabinetes e espaços de trabalho diversos.
Escola Secundária Francisco de Holanda – Criada por decreto régio de 20 de dezembro em 1864 e obtendo confirmação pelo decreto de 3 de dezembro de 1884, a então designada Escola Industrial de Guimarães, viria a entrar em funcionamento no início do ano seguinte, para procurar dar resposta a alguns dos bloqueios à industrialização identificados no inquérito industrial de 1881 e às necessidades evidenciadas na 1.ª exposição industrial de Guimarães, realizada no verão de 1884. O início das aulas de desenho industrial, no dia 14 de janeiro de 1885, iria introduzir uma relação de permanente complementaridade e parceria da Escola Francisco de Holanda com a região, nomeadamente com as atividades económicas, procurando dar resposta, desde o seu início, à “falta de preparação do pessoal operário”, uma missão que tem vindo a ser cumprida e renovada ao longo de mais de cento e vinte e cinco anos. Até aos anos setenta, a Escola, identificada com ensino de forte componente prática, com currículos de menor incidência teórica, tinha objetivos claros de profissionalização e de consequente satisfação das necessidades do mercado de trabalho com operários qualificados ou de quadro médios. Após o 25 de abril, com as alterações operadas na estrutura do ensino secundário, a unificação do curso geral (1975), a implantação de cursos complementares de via única para os dois ramos de ensino, eliminando a distinção entre escolas e liceus (1978), a criação do ensino técnico-profissional (1983) e, em 1989, a criação das escolas profissionais, possibilitaram o alargamento das ofertas formativas da Escola.
Com o Programa de Modernização do Parque Escolar, aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 1/2007, a Escola Secundária Francisco de Holanda sofreu obras de requalificação em 2009.