Agrupamento de Escuteiros 1147 de Murça

Murça, 5090
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O Agrupamento de Escuteiros, 1147 de Murça é um Movimento da Igreja Católica Portuguesa e faz parte do Corpo Nacional de Escutas (CNE).
A ideia de formar um Agrupamento de Escuteiros em Murça surgiu do Sr. Padre Sérgio Dinis, que contou com a ajuda de José Pinto, Nelson Bessa, Sílvia Teixeira, Zélia Soeima e Paula Lage. Este grupo de pessoas, que se vieram a tornar Dirigentes do CNE, fundaram a 4 de julho de 1999 o Agrupamento 1147.
O Primeiro Chefe de Agrupamento foi José Pinto e esteve em funções até 2003. Foi sucedido por Augusta Costa que exerceu o cargo até 2006. De seguida entrou em funções na Chefia do Agrupamento Paula Lage, cessando funções de Chefe de Agrupamento em 2016. Atualmente Carina Marques é quem ocupa o lugar de Chefe de Agrupamento.
Todos os Escuteiros que pertencem ao Corpo Ativo do Agrupamento agradecem a estes “Chefes”, toda a disponibilidade e voluntariado prestado por esta grande causa, OS JOVENS E O ESCUTISMO. Agradecem também a todas as crianças, adolescentes e adultos que pertenceram e pertencem a esta grande família, o contributo que deram a este Movimento, permitindo construir uma história envolta em brincadeiras, jogos, cumplicidade, amizade, alegria, Fé…
Muitas histórias, pertencentes a esta história, ainda hoje são contadas com orgulho e nostalgia pelas pessoas mais velhas do Agrupamento.
Um bem-haja a todas as pessoas que ajudaram a crescer este grande grupo de jovens que estão SEMPRE ALERTA PARA SERVIR.

O movimento no qual nos inserimos é de carácter não político, sem fins lucrativos, aberto a todos, com o propósito de contribuir para a educação integral de jovens de ambos os sexos, baseado na adesão voluntária a um quadro de valores expressos na Promessa e Lei escutista, através de um método original em que cada um é o principal agente do seu próprio desenvolvimento, capaz de se tornar numa pessoa autónoma, solidária, responsável e comprometida. Ajudamos os jovens a definirem um sistema de valores baseados em princípios espirituais, sociais e pessoais capazes de desempenharem um papel construtivo na sociedade. O nosso grande objetivo é construir um mundo melhor.


História do Escutismo

Robert Stephenson Smyth Baden Powell (BP), nasceu em Londres a 22 de fevereiro de 1857. Filho do Reverendo Baden-Powell e Henriqueta Graça Smyth. Era o quinto de sete irmãos e com apenas três anos ficou órfão de pai.
Fez os seus estudos em escolas públicas de Londres, tendo-os terminado com 19 anos. Ingressou no exército onde fez carreira e com vinte e seis anos chega a Capitão. Como oficial do exército viajou por grande parte do mundo, onde conheceu tribos de guerreiros da África, os vaqueiros Americanos e conviveu com os índios da américa e do Canadá. Chegou a Major em 1889.
Graças à sua competência, honestidade e exemplo como líder de homens, fez uma carreira militar brilhante. Em 1899 foi promovido a Coronel.
Fez várias missões militares ao serviço da sua pátria, mas aquela que mais se destacou foi quando recebeu ordens para organizar dois batalhões de carabineiros e foi para Mafeking, uma cidade no coração da África do Sul, onde havia um importante entroncamento ferroviário, cuja posse era de grande valor estratégico.
Durante 217 dias, esta cidade esteve cercada por forças esmagadoramente superiores de inimigo. Como havia poucos soldados regulares BP treinou os cidadãos capazes de empunhar uma arma e para isso teve que organizar um grupo de jovens cadetes, os adolescentes da cidade que desempenhavam todas as tarefas de apoio, tais como: cozinha, comunicações, primeiros socorros,…
Graças a estes recursos, à inteligência e coragem, foi possível resistir à força do inimigo até ao dia 18 de maio de 1890, dia em que chegaram até si os reforços. A maneira como os jovens desempenharam as suas tarefas, os seus exemplos de dedicação, lealdade, coragem e responsabilidade, causaram grande impressão em BP e anos mais tarde, aquele acontecimento teve grande influência na criação do Escutismo.
Em 1901 foi promovido a Major-General.
Regressou a casa em 1903 e devido à sua carreira militar, tornou-se herói no seu país e descobriu que o manual que tinha escrito para batedores do exército “Ajuda para a Exploração”, estava a ser utilizado por líderes juvenis e professores.


Fundação do Escutismo

Baden Powell, entusiasmado com a sua popularidade resolveu em 1907, realizar um acampamento com vinte rapazes com as idades compreendias entre os doze e os dezasseis anos, numa ilha de Brownsea. Aqui transmitira conhecimentos, técnicas em primeiros socorros, observação, técnicas de segurança para a vida na cidade e na floresta, …
Com o êxito deste acampamento BP, começou a escrever o livro “Escutismo para Rapazes”, tendo sido publicado em 1908. Gerou-se destra forma entre os jovens ingleses um enorme entusiasmo que resultou na fundação do Movimento Escutista (ME).
O “Escutismo para Rapazes” foi lançado em seis fascículos quinzenais e rapidamente a paixão pelo Escutismo se espalha pelo mundo inteiro. Com o elevado crescimento do ME, BP percebeu que o escutismo seria a obra da sua vida, fazendo com que em 1910, ocupando já o cargo de Tenente-General se demitisse do exército para se dedicar aos Jovens.


Expansão do Escutismo

Em 1912, BP, faz uma viagem pelo mundo, onde fez do escutismo uma fraternidade mundial, onde contactou com jovens de vários países. Devido à primeira Guerra Mundial, o seu trabalho foi interrompido. Com o fim das hostilidades em 1920, BP reuniu em Londres pela primeira vez Escuteiros de todo o mundo, foi então designado Jamboree Mundial.
Neste Jamboree, BP foi aclamado por vinte mil jovens “Escuteiro Chefe Mundial.
Quando o ME completou os vinte e um anos de idade, o Rei Jorge V elevou-o a Barão, sob o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell.
Com oitenta anos de idade, BP, regressou à sua amada África na companhia da sua esposa, Lady Olave Baden-Powell, que era Chefe Mundial das “Girl Guides”, movimento também iniciado por Baden-Powell. Fixa residência no Quénia, onde veio a morrer a oito de Janeiro de 1941, com quase oitenta e quatro anos de idade. Está sepultado en Saint Peter’s Churchyard no Quénia.


Escutismo Católico

Em Portugal o Escutismo deu os seus primeiros passos em 1911, ainda no território de Macau.
Em 1913 foi fundada a Associação de Escoteiros de Portugal. A vinte e sete de maio de 1923 na cidade de Braga, foi fundado pelo Arcebispo de Braga, D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves o Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português.
Em 1922 assistiram em Roma, a um desfile de vinte mil Escuteiros, no Congresso Eucarístico Internacional. Aqui mantiveram os primeiros contactos e depois de bem documentados regressaram a Braga e rodeando-se de onze bracarenses corajosos e valentes que, a vinte e quatro de maio de 1923, faziam a sua primeira reunião na Praça do Município, no prédio número vinte, com a finalidade de estudarem a possibilidade da criação de um grupo de Scouts Católicos em Portugal. Nasceu assim o Corpo Nacional de Scouts Católicos Portugueses, cujos estatutos forma aprovados a vinte e sete de maio de 1923, pelo governador civil de Braga e confirmados em vinte e seis de novembro pea portaria nº3824 do Ministério do Interior e direção Geral de Segurança, começando a partir desse dia a existir oficialmente, com legalidade e personalidade jurídica.
A vinte e seis de maio de 1924 é publicado o Decreto-lei nº 9729, que confirma a aprovação dos estatutos e alarga a todo o território Português o âmbito da Associação.
Em Janeiro de 1925, reuniu em Braga, pela primeira vez a Junta Nacional com O Diretor Geral D. Manuel Vieira de Matos, O Comissário Nacional D. José Maria Queirós e Lencastre, o Inspetor-Mór Dr. Avelino Gonçalves, o primeiro Vogal Cap. Graciliano Reis S. Marques e o 2ª Vogal Alvaro Benjamim Coutinho.
O Movimento estendeu-se de Norte a Sul de Portugal e como meio de informação entre todas as Unidades apareceu em fevereiro de 1925 o primeiro número do jornal “Flor de Lis”, que em janeiro de 1945 se apresentava em forma de revista.
No mesmo ano, no dia vinte e oito d fevereiro, o Diário de Governo, com o Decreto nº10589, de catorze de fevereiro, ratifica a aprovação dos Estatutos do CNS, cujo documento foi assinado pelo Presidente do Ministério Manuel Teixeira Gomes e pelo Ministro da Guerra Helder Armando dos Santos Ribeiro. A quinze de março foi aprovada a nova redação do Regulamento Geral e ainda neste ano, alguns responsáveis do Movimento deslocaram-se a Roma e foram recebidos pelo Papa Pio XI, que lhes dirigiu palavras de muito apreço e encorajamento pelo progresso e expansão do Movimento em Portugal.
Em 1925 foi criada a Junta Regional de Leiria e em 1926 foram criadas e aprovadas as juntas Regionais de Portalegre, Açores, Coimbra, Lisboa e Núcleo do Porto.
O primeiro Acampamento Nacional aconteceu em Agosto de 1926, em Aljubarrota. No seu decorrer foi interiorizada na capela de São Jorge a imagem do Beato Nuno, transportada por um impressionante cortejo de mais de dez mil pessoas. Em 1927 foram constituídas as Juntas Regionais da Guarda, Viseu e Madeira e os Núcleos da Régua, Coimbra e Aveiro.

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