Antiga Casa Marítima

Onde o Tejo se faz ao mar
Era uma vez uma casa antiga com sabor a mar.
“Basta uma visita àquela casa que abriu portas em 1972, para se ficar rendido ao constante apelo dos pratos mais tradicionais e saborosamente inequívocos.” É desta forma intensa e amistosa que o restaurante Antiga Casa Marítima, na Trafaria, é recordado e mencionado por algumas bocas.
Tudo começa quando entra por uma porta perdida algures numa casa amarela da Trafaria – frente ao passeio ribeirinho - que se faz acompanhar da máxima "Onde o Tejo se faz ao mar". Por aqui não há sinais de cosmopolitismo, mas não faltam detalhes que relembram a tradição. Assim o quiseram José Manuel e Palmira Lousada, que ansiaram por destacar o que de melhor há da sua terra, assim como do mar. Hoje, dois amigos de longa data, e antigos clientes, tentam preservar o belo trabalho iniciado por este casal transmontano.
Uma casa de tradições familiares, junto do cais e ao antigo forte e presídio militar, que faz esquina com a Rua Cândido dos Reis. Da janela vê-se a calçada à portuguesa frente ao rio. Nas paredes, desfila a história dos tempos: recorte de jornais, artefactos variados e alguns segredos para contar.
Aos fins-de-semana, vindas de variados locais, pessoas aguardam para entrar. Para servir, iguarias da terra mas sobretudo do mar, preenchem o compartimento com o seu odor apetitoso: Amêijoas e gambas, caldeiradas, cataplanas e açordas, peixes fritos, alheiras e até rojões à Transmontana.
Um local bem temperado, genuíno e hospitaleiro onde a paixão e a experiência se completam.