Associação Caboverdiana de Sines e Santiago do Cacém

A Associação Caboverdiana de Sines e Santiago do Cacém (ACSSC), é uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), fundada a 10 de Março de 1983.
Tem como público-alvo as comunidades imigrantes residentes nos Concelhos de Sines e Santiago do Cacém, estando aberta a todos os que se identificam com o seu trabalho social/ cultural/comunitário, visando ajudar a responder às necessidades que se colocam aos cidadãos imigrantes, nas áreas:
- Regularização da situação migratória;
- Apoio Comunitário;
- Emprego / Formação Profissional;
- Apoio ao Associativismo,
- Promoção da interculturalidade, junto das comunidades imigrantes e das de acolhimento.
A instituição tem feito um trabalho de proximidade junto da comunidade local Portuguesa, e da comunidade Africana, Europa do Leste, América do Sul, Ásia, que fixaram-se na região à procura de melhores condições de vida. Sines Caracteriza-se por ser uma cidade Multicultural, entre os continentes citados, destacam-se as antigas colónias portuguesas, Cabo Verde, Angola, Guiné- Bissau, Moçambique e o Brasil.
Em representação das comunidades vindas dos países do Leste Europeu, destacam-se a Ucrânia, a Moldávia, Roménia e a Geórgia. Do continente Asiático a China e a Índia.
A história da Associação, nasce com a vinda de imigrantes Caboverdianos para a cidade de Sines, após 25 de Abril de 1974 altura de maior abertura e facilitismo para a imigração em Portugal. Os primeiros imigrantes vieram para a construção nas grandes obras de ampliação do complexo industrial de Sines, outros destacaram-se no sector das pescas e da construção civil.
Com a finalização das infra-estruturas, a comunidade foi fixando-se no Concelho de Sines e nas zonas limítrofes, aumentando o seu número com a vinda de familiares e de novos imigrantes. A integração destes na região de Sines deu-se de uma forma harmoniosa e plena, por afinidade adotaram os Municípios como sua terra, terra que os acolheu, onde se afirmaram e viram seus filhos e netos crescerem.
Em 2003 inseriu-se no atual Alto Comissariado para as Migrações, uma estrutura com uma política virada essencialmente, para a integração e defesa dos interesses dos imigrantes e não só, interligada com as decisões, e com as novas exigências, no que diz respeito à migração. A Associação passou a integrar-se na Rede CLAII (Centro Local de Apoio á Integração do Imigrante CLAII), um gabinete de acolhimento, informação e apoio descentralizado, com ligação aos Centros Nacionais de Apoio ao Imigrante – CNAI.
O seu trabalho implica a sinergia de parcerias sólidas com autarquias, empresas, instituições públicas, nacional e privadas a nível internacional. Com a ampliação do seu trabalho sentiu a necessidade de ter um espaço adequado às suas realidades, efetuou uma candidatura ao Fundo Europeu, PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural), no qual foi apoiada em 75% do valor do projeto, referente à construção da sua sede.
Em Maio de 2015, a Associação inaugurou a sua nova sede, o Centro de Dinamização da Interculturalidade e apoio Comunitário, um edifício composto por dois gabinetes de atendimento, duas salas de formação, uma sala mediateca e uma sala polivalente.