Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Fundado em 1958, por um grupo de jovens estudantes da academia de
Coimbra, dos quais se destacam Rui Emílio Vilar e Mário Silva, o Círculo de
Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), é a mais antiga instituição nacional
dedicada à promoção da arte contemporânea. É um organismo autónomo da
Academia de Coimbra, com autonomia artística e administrativa, sendo uma
associação cultural sem fins lucrativos, reconhecida de manifesto interesse
cultural pelo Estado português, que pretende sensibilizar e interessar o
público para a Arte Contemporânea e a Cultura.
Tem como objectivos nucleares a promoção e difusão das artes visuais,
cativando públicos para a arte contemporânea, proporcionar um
conhecimento alargado dos panoramas artísticos contemporâneos, suas
componentes e narrativas, fomentando o gosto pela fruição artística e
promover exposições de arte contemporânea e actividades de animação
cultural pluridisciplinares.
O CAPC é o lugar onde sempre se domiciliaram as vanguardas artísticas
portuguesas das décadas 70, 80, 90 até à contemporaneidade e constitui um pólo
de produção e difusão artística contemporânea, considerado como um
importante centro de arte independente do país. Sediado na região centro de
Portugal onde concentra a sua actividade: na realização de exposições de
arte contemporânea que dão uma particular atenção à produção artística
emergente, na produção e edição de documentação artística, na difusão e
discussão de matérias contemporâneas, visando criar um público informado
e participativo.
O CAPC, com funcionamento diário e permanente realizado em dois
núcleos distintos – Círculo Sede e Círculo Sereia , onde oferece um conjunto
diversificado de actividades, que vão desde a realização de exposições de
arte contemporânea, até à realização de programas de colóquios,
conferências, debates, programas de cinema e vídeo. Promove acções
específicas, integradas em programas pedagógicos próprios, nos quais se
incluem programas de visitas guiadas e comunicações.
Com acervo significativo, destaca-se a colecção CAPC de arte
contemporânea, que vem sendo construída com particular insistência a
partir de 1992.
O CAPC é nos dias de hoje um destacado produtor de uma nova geração
de artistas cujas acções constituem referências incontornáveis na arte
contemporânea portuguesa.