Casa do Povo de Tábua

As casas do povo foram um parceiro primordial para a implantação do regime corporativista do Estado Novo. Foram criadas em 1933 para a cooperação social, tinham personalidade jurídica, destinavam-se a colaborar do desenvolvimento económico, social e cultural das comunidades locais, assegurando a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores agrícolas. Também tiveram um papel preponderante nlogo_casadopovo de tabua_2013_transparentea realização da providência social dos residentes da sua área.

É sobre este lema da defesa dos interesses dos trabalhadores agrícolas e do bem-estar social e cultural desta região que em 17 de Abril de 1973 é criada a Casa do Povo de Tábua. Esta apesar de ser a mais jovem do concelho, conseguiu ser a mais envolvente, dado que, a sua área abrangia as freguesias de Ázere, Covas, São João da Boa Vista, Vila Nova de Oliveirinha e Tábua. O primeiro presidente desta casa foi o Dr. António da Fonseca Cortez ladeado por outros ilustres tabuenses, donde se destaca o Amílcar Marques da Cruz. É graças à perseverança deste que é implantada a grande obra que é a Casa do Povo de Tábua, situada num local privilegiado da vila e possuindo um espaço invejável.

Foi nesta Casa do Povo que funcionou durante muito tempo a Junta Central das Casas do Povo, passou a ser uma referência a nível nacional.

A partir do 25 de Abril tudo foi alterado, as Casas do Povo passaram a ser pessoas coletivas de utilidade pública, traduzindo a sua vida associativa em atividades sociais, culturais e recreativas.


Atualmente, esta associação mantém as atividades socias com o Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL), culturais com o Grupo Etnográfico das “Terras” de Tábua, com o Rancho Infantil, com o Grupo de Cantares, com a Escola de instrumentos Tradicionais e com o Museu Histórico e Etnográfico e desportivas com o Ténis de Mesa.