Quando Frei Nicolau de Oliveira, no século XVII, nomeia Lisboa como cidade das sete colinas, fá-lo por puro pretensiosismo, forçando a aproximação à primeira capital do império romano, Roma.
Vista por quem chegava a Lisboa do mar, a cidade aparentava ter sete colinas, pois dessa perspectiva óptica, o Castelo de S. Jorge tapa a visibilidade da Oitava Colina, a colina da Graça, vil e voluntariamente marginalizada pelo Frei, que tinha o seu propósito definido – o paralelismo com Roma.
A Oitava Colina, escondida das vistas pelo castelo e escondida do reconhecimento pelo Frei, manteve-se de pé pela resiliência das suas gentes, marginalizadas dos focos da cidade da luz.
É esta herança histórica que serve de inspiração para a nossa cerveja, produzida na colina da Graça, a 8ª Colina. Uma cerveja fora daquilo que está pré estabelecido, formatado e imposto, e sobretudo com vontade de explicar ao mundo, que o mundo não é apenas “preto e branco”, que a cerveja não é apenas “loira, preta ou ruiva”, e que podemos escolher e saber exatamente aquilo que bebemos.
Na 8ª Colina, o nosso trabalho é honesto e ambicioso, feito sem artifícios, na busca da Cerveja Artesanal perfeita. Tudo coisas bonitas de se dizerem, mas vazias se a cerveja não for boa…
As nossas cervejas são produzidas exclusivamente a partir de malte, água, lúpulo e leveduras.
Cervejas não filtradas, com carbonatação natural produzida pela própria fermentação.