Colégio Internato Dos Carvalhos

Rua do Padrão, nº83, Vila Nova de Gaia, 4415
Colégio Internato Dos Carvalhos Colégio Internato Dos Carvalhos is one of the popular High School located in Rua do Padrão, nº83 ,Vila Nova de Gaia listed under School in Vila Nova de Gaia , High School in Vila Nova de Gaia , Elementary School in Vila Nova de Gaia ,

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Corria o ano de 1872 e alguém, inspirado por Deus, teve um sonho. Havia a necessidade de criar espaços novos para os jovens que queriam iniciar a experiência de uma entrega plena e total a Deus. E nesse sonho do Cardeal D. Américo, tudo parecia claro: era preciso sair da cidade e ir para o campo onde o contacto com a natureza possibilitasse a esses jovens uma espiritualidade sadia.

Onde poderia ser esse espaço, era a questão que se levantava. Foi escolhida a freguesia de Pedroso e, mais propriamente, o lugar dos Carvalhos. Para além do bom ambiente campestre que aí se respirava, havia como razão abonatória a não grande distância a que ficava do Porto e as vias de comunicação não muito difíceis.

E o sonho tornou-se realidade. Um lindo edifício – hoje, antigo Lar Juvenil dos Carvalhos - nasceu rodeado de uma ampla propriedade onde os jovens, em contacto com a natureza podiam louvar e bendizer a Deus.

Para os restantes jovens que havia na zona e não pretendiam entrar para o Seminário, um novo sonho surge: criar um Colégio como dependência do Seminário. E eis o Pe. António Luís Moreira a deitar mãos à obra. Se este sonho surge na sua mente em 1899, apenas em 1907 pôde ser concretizado.

Lindos sonhos podem, por vezes, ser totalmente desfeitos devido às crises que no caminho surgem. Foi o que aconteceu! Os ventos da República, em 1910, levaram ao encerramento do Seminário e, posteriormente, do Colégio (22/12/1912). Contudo, o Pe. Moreira nunca desanimou. Enfrentou os desafios então lançados e conseguiu que rapidamente (Janeiro de 1913) o Colégio novamente abrisse as portas para continuar a luta enérgica em prol da educação.

E assim, o Colégio foi crescendo e, em muitas ocasiões, foi considerado como um dos melhores estabelecimentos de ensino particular do país.

Qualquer dos Relatórios do Colégio desses tempos, e a que tivemos acesso, nos permitem ver que três eram os seus objectivos fundamentais. Em primeiro lugar, ressalta a educação física: alimentação sadia e forte, campos de recreio, campos de jogos, passeios bissemanais pelos montes circunvizinhos, exercícios de ginástica... Um segundo objectivo prendia-se com a educação moral: gravar fundo nos espíritos juvenis, como um prolegómenos de íntimos estados de alma, o conceito de Deus com todos os seus direitos de Revelação, com todo o seu poder de domínio e luz sobre os passos hesitantes de quem assoma ao limiar da vida consciente. Por último, e não menos importante que os dois anteriores, estava a educação intelectual ministrando o ensino com todas as garantias da mais perfeita valorização intelectual dos seus alunos. A aposta num ensino de qualidade continuava a nortear o Pe. Moreira, bem como a Direcção do Colégio e todo o seu corpo docente.

Mas os anos iam pesando, e o Pe. Moreira, a meados do século, já gasto pelos anos, sentia-se impotente para continuar a levar por diante o seu projecto. Custava-lhe, no entanto, ver esta obra morrer por falta de continuidade. Eram poucos os alunos que então o frequentavam. Tudo parecia desmoronar-se! Mas eis que surge um novo sonho: havia uns padres missionários nas Termas de S. Vicente, que podiam ser continuadores desta obra. Os contactos têm início em 1947, não directamente em relação ao Colégio, mas à implantação de um Seminário nos Carvalhos. Acordadas as verbas com o Provincial dos Missionários, estes compram o terreno para implantar o Seminário. Mais tarde, a 23/8/1950, dá-se a compra do Colégio. A população colegial era, na altura, de 50 alunos internos e 48 externos. O sonho parecia tornar-se novamente realidade. Uma lufada de ar fresco fazia com que o velho Colégio do saudoso Pe. Moreira, voltasse aos tempos áureos.

Os folhetos que então o Director do Colégio, fez publicar e espalhar, mormente na zona centro e norte do país, teve os seus resultados. No entanto, era preciso proceder a transformações e melhoramentos. A pouco e pouco a confiança foi aumentando e, com ela, o nível de frequência aumentou consideravelmente.

Não se podia parar! A exemplo do Fundador dos Missionários, Santo António Maria Claret, era preciso deitar mão de todos os meios para levar por diante esta obra. Ao longo dos últimos anos, todos os Directores procuraram deixar obra e fazer crescer o Colégio.

Sentiram os Missionários que os horizontes poderiam ser mais alargados. Foi o que aconteceu desde 1974, altura em que assumiu a Direcção do Colégio o Pe. João de Freitas Ferreira.

O novo estilo de sociedade surgido com o 25 de Abril e, de modo particular, a adesão à União Europeia, fizeram sentir a necessidade de uma formação geral e científico-tecnológica adequadas. A este propósito, refere o e. Freitas: "Perante este quadro, o Colégio dos Carvalhos começou a sentir, nos finais da década de setenta, que um disfuncionamento crescente se instalava entre o sistema de ensino e a realidade social do País. De imediato começou a manifestar (o Colégio) a sua preocupação e, após laboriosos estudos, avançou com alguns cursos técnico-profissionais. A inexperiência inicial e a falta de equipamentos foram, a pouco e pouco, ultrapassadas e atingiu-se um ensino de alto nível e de reconhecida qualidade. A credibilidade criada à volta do ensino técnico-profissional tem sido tal, que os cursos complementares da via de ensino foram terminando para cederem o lugar aos cursos complementares técnico-profissionais. Podemos até afirmar que o Ensino Técnico-Profissional é, hoje, a área em que o CIC melhores serviços presta às comunidades circunvizinhas". E tinha razão o Pe. Freitas ao vislumbrar esta nova modalidade de ensino. Lembremos que as Escolas Industriais e Comerciais, com o 25 de Abril, tinham terminado. O que acontecia era que tínhamos profissionais que, se no campo científico, estavam bem preparados, a nível prático e tecnológico, deixavam muito a desejar.

Mais uma vez o sonho se tornou realidade. As mudanças sociais que se fazem sentir no nosso mundo, vieram comprovar que os hoje chamados cursos científico-tecnológicos são a resposta cabal para os nossos jovens, queiram eles seguir para as Universidades ou entrar no mundo do trabalho. É que para além da preparação científica que adquirem, e que os deixa ao mesmo nível daqueles outros jovens que seguem a via de ensino, têm a seu favor a prática simulada em laboratórios devidamente equipados, que lhes permite uma formação tecnológica capaz de enfrentar os novos desafios.

Mas não só de cursos científico-tecnológicos vive actualmente o Colégio. Todo o ensino básico (2º e 3º ciclos) é ministrado para que os jovens estudantes adquiram uma formação humana e académica capaz de lhes abrir novos horizontes para o futuro. Nunca, por isso, os três objectivos, que são referidos nos Relatórios do Colégio anteriores a 1950, foram descurados pelos Missionários.

O sonho não pode morrer. Há a necessidade premente de se continuar a sonhar para que a realidade do Colégio Internato dos Carvalhos continue a ser uma obra digna do seu fundador e dê respostas aos anseios e objectivos dos nossos jovens e da nossa sociedade.

Em 2001, o Pe. João de Freitas Ferreira, Director Pedagógico do Colégio, ao longo dos 27 anos anteriores, entendeu por bem pedir a cessação das suas funções, muito embora continue ligado ao Colégio e a viver na comunidade religiosa constituída pelos membros da Direcção.

FUNDADOR

Pe. António Luís Moreira
1º DIRECTOR

Pe. João Roberto Marques
n. 3 Abril 1910
f. 18 Janeiro 1980
Director de 1950 a 1954
2º e 4º DIRECTOR

Pe. José Rodrigues Parola
n. 19 Julho 1925
f. 19 Maio 1968
Director de 1954 a 1959 e de 1962 a 1968
3º DIRECTOR

Pe. Alfredo Esteves
n. 25 Novembro 1922
f. 28 Setembro 1993
Director de 1959 a 1962
5º DIRECTOR

Pe. Maximino Fidalgo
n. 4 Maio 1923
f. 8 Abril 1984
Director de 1968 a 1971
6º DIRECTOR

Pe. Eduardo Joaquim Videira
n. 10 Fevereiro 1936
f. 25 Outubro 2000
Director de 1971 a 1974
7º DIRECTOR

Pe. João de Freitas Ferreira
n. 7 Julho 1933
Director de 1974 a 2001
A partir do ano lectivo de 2001/2002, e na sequência desse pedido de cessação de funções apresentado pelo Pe. João de Freitas, e que foi aceite pelo Superior Provincial, a Entidade Titular (nos termos entretanto em vigor a regulamentar os vários tipos de direcção de Escolas Particulares - art.º 10º da Lei 9/79, de 19 de Março e art.º 42º e 44º do Decreto-Lei Nº 553/80, de 21 de Novembro), passando a dar destaque mais à Direcção Pedagógica que ao Director Pedagógico, relevando a sua natureza colegial, procedeu à nomeação de uma DIRECÇÃO PEDAGÓGICA, constituída por vários claretianos, entre os quais aqui se destacam apenas os que foram nomeados para os seguintes cargos e para o exercício das seguintes funções, a saber:

Representante da Entidade Titular e Presidente da Direcção, Pe. José Martins Maia;
Director Pedagógico: Pe. Manuel António da Rocha Fontes Santos;
Administrador: Pe. Joaquim Domingues Cavadas.

Na linha da tradição e considerando a natureza executiva do cargo, o Director Pedagógico designar-se-á como DIRECTOR DO COLÉGIO.

A reformulação da Direcção Pedagógica, atendendo a que se tornaria necessário incentivar uma orientação que desse mais responsabilidades aos leigos na gestão do Colégio, em missão partilhada com os claretianos, após algumas tentativas de reorganização da sua estrutura directiva, associando à Direcção Pedagógica alguns leigos a nomear pelo Superior Provincial, por proposta da Direcção Pedagógica, foi constituído o Conselho Pedagógico/Administrativo (CPA), presidido pelo Director Pedagógico e a funcionar nos termos de um Regulamento Interno que foi aprovado pela Direcção Pedagógica e pela Entidade Titular.

Em finais de 2007, por razões institucionais, atendendo a que o Pe. Manuel António da Rocha Fontes Santos apresentou ao Superior Provincial a sua demissão do cargo de Director Pedagógico, demissão que foi aceite, tornou-se necessário reformular a Direcção Pedagógica.

Considerando que esta alteração se processou já no decorrer do ano lectivo, a Entidade Titular, através do Superior Provincial, procedeu à nomeação de um novo Director Pedagógico, nomeação que recaiu sobre o Pe. Joaquim Domingues Cavadas, que passou a acumular os cargos de Director Pedagógico e Administrador, sendo remetida para mais tarde a composição de novos Órgãos de Gestão para o Colégio, na base de uma mais adequada nomeação das pessoas e das suas competências à legislação em vigor, há já bastante tempo, mas que, por razões de vária natureza, só agora se considerou oportuno promover.


Pe. José Martins Maia
n. 6 Março 1942
Presidente da Direcção a partir de Setembro de 2001
Pe. Manuel António da Rocha Fontes Santos
Director Pedagógico
Pe. Joaquim Domingues Cavadas
Administrador























Com efeito, a 24 de Outubro de 2008, com produção de efeitos ao início do ano lectivo 2008/09, e na base de uma nova filosofia para a gestão do Colégio, assente na missão partilhada e no sentido de uma efectiva co-responsabilização de leigos em lugares de gestão, foram confirmadas as nomeações das seguintes pessoas para a Direcção Pedagógica, a saber:

Representante da Entidade Titular e Presidente da Direcção Pedagógica, Pe. José Martins Maia;
Director Pedagógico e Administrador, Pe. Joaquim Domingues Cavadas;
Director Pedagógico-Adjunto, Dr. José Manuel Pedrosa Moreira;
Director Administrativo, Sr. António Fernando Santos Gomes;

Passaram a ser também nomeados pela Entidade Titular, por proposta da Direcção Pedagógica, outras pessoas para outros cargos, conforme poderá verificar-se pela nova estruturação dos Órgãos de Gestão com as competências atribuídas no novo Regulamento Interno, entretanto profundamente revisto. Tanto o Regulamento Interno como os novos Órgãos e as pessoas que os interpretam encontram-se na página oficial do site do Colégio.

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