Rafael José da Cunha (1792-1868), tio-quarto avô de José e João Veiga Maltez, conhecido pelo “Príncipe dos Lavradores de Portugal”, iniciou uma Coudelaria na primeira metade do século XIX, a qual, mais tarde, veio a ser alvo de selecção e de apuramento pelo seu sobrinho-neto Manuel Tavares Veiga (1863-1950), bisavô de José e João Veiga Maltez, considerado o iniciador de um novo ciclo do Cavalo Lusitano, conseguiu então uma fixidez de tipo e uma homogeneidade de caracteres nos seus cavalos, que os distinguiram e afirmaram entre os seus congéneres, nomeadamente pela sua elasticidade, fina percepção e fácil interpretação da vontade do cavaleiro, entre outras características morfológicas, funcionais e temperamentais que vieram a definir o Cavalo “Veiga”!
João Pedro Veiga (1902-1977), filho de Manuel Tavares Veiga, tio-avô de José e João Veiga Maltez, herdou de seu pai parte da Coudelaria, à qual se dedicou com as mesmas orientações do seu progenitor. Ainda em vida João Pedro Veiga legou a éguada a sua sobrinha, Maria Mercedes Tavares Veiga Maltez, mãe de José e João Veiga Maltez, actuais proprietários da Coudelaria.