A Escola Ribaequestre proporciona a todos a possibilidade de interagir com os cavalos. Está vocacionada para a hipoterapia e equinoterapia.
Na hipoterapia pretende-se estimular as funções cognitivas, motoras, sociais e emocionais ao indivíduo, proporcionando equilíbrio e percepção do próprio corpo e despertando interesse pelo ambiente envolvente. Na hipoterapia trabalha-se com pessoas com paralisia cerebral (PC), tetraplégicos, problemas da fala, visão.
A equinoterapia baseia-se em jogos entre os cavalos e as pessoas, de forma a que se crie uma relação dinâmica entre eles, relacionando, assim, as áreas da educação e da saúde. Este tipo de terapia é mais utilizada por crianças com problemas de autismo, timidez, insegurança, medo, agressividade e hiperatividade. No entanto, não se aplica só a pessoas portadoras de deficiências: qualquer um pode usufruir das vantagens desta terapia.
A diferença entre hipoterapia e equinoterapia é que na “hipo” o paciente monta a cavalo apesar da sua falta de mobilidade, falta de equilíbrio ou falta de visão (invisuais). Na “equi” o paciente pode não montar mas pretende-se uma interação com o cavalo à base de jogos.
Tanto numa como noutra, o elemento terapêutico utilizado é o cavalo. Este animal, quando utilizado para realizar terapia, pode ser bastante benéfico: o seu andamento a passo produz cerca de 60 a 75 movimentos tridimensionais por minuto – equivalentes aos da marcha humana, havendo um deslocamento da cintura pélvica para trás e para a frente, para a direita e para a esquerda.
Assim, para as pessoas com lesões cerebrais e medulares, este tipo de terapia pode ser bastante benéfico, uma vez que ao estarem em cima do cavalo, o seu andamento estimula o sistema nervoso central emitindo estímulos idênticos ao da marcha. Evita atrofias musculares, proporciona melhores posturas, melhor capacidade respiratória e logo melhor qualidade de vida.
Temos apoio de terapeuta e fisioterapia. Esperamos a vossa visita e estamos totalmente disponíveis