Escola Secundária de Penafiel Nº1 - Sameiro

A Escola tem História

A Escola foi criada em 1960, com o nome de Escola Industrial de Penafiel, na propriedade que foi deixada por testamento à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, pelo Dr. Alves Magalhães, para criar uma instituição de educação para meninas, que ficou conhecida por internato. Consequentemente, a rua onde a Escola fica situada foi denominada Rua Dr. Alves Magalhães. Mais tarde tornou-se conhecida por Escola Técnica e em 1 de Outubro de 1978 foi convertida em Escola Secundária de Penafiel.

A Escola é constituída por três blocos principais (Bloco Administrativo, e Pavilhões A3 e A3a), um Pavilhão Gimnodesportivo e pelas Oficinas de Mecânica e Electricidade. Para além das actividades lectivas, no Pavilhão A3, ainda se encontram a Sala de Professores, a Mediateca, a Biblioteca e no Pavilhão A3a, o gabinete de psicologia. No bloco administrativo funcionam a Secretaria, o Conselho Executivo, o Auditório, uma Sala de Reuniões, a Associação de Estudantes, a Papelaria, a Cantina e o Salão Polivalente.


Hoje, a escola tem um polivalente renovado, bem equipado, com sofás, um palco, duas mesas de ping-pong e nas paredes pinturas agradáveis e bastante originais, como a maioria dos alunos gostaria de ter na sua escola.


A ideia de inovar o polivalente surgiu de um grande mal estar, que existia antes de este ser modificado. Primeiramente pensou-se na possibilidade de abrir um concurso a nível de escola, para modificar o polivalente, de onde surgiram algumas propostas, umas com ideias executáveis, outras não. Entretanto, a escola recebeu como Professora a pintora Gracinda Ramos, que actualmente pinta na galeria OM, a quem propusemos a elaboração de uma candidatura, a uma verba anual, que se destina a arranjos dos espaços escolares.

Assim, depois de analisar o espaço a Pintora, não descurando as ideias dos alunos, tirando partido da sua sensibilidade artística e do seu talento, tendo ainda em conta o que era exigido e aquilo que também era a vontade dos alunos, aceitou o desafio e entramos no concurso.

Não fomos contemplados tendo sido alegado que os desenhos não se adequavam ao que a entidade considerava o ideal para um polivalente. Mas, a ideia de transformar o polivalente não morreu com o projecto e decidimos avançar à custa da escola. Assim, criou-se um espaço para a Papelaria, para a Rádio e para a Associação de Estudantes, mandou-se fazer sofás, comprar mesas novas e pintar o Polivalente, envernizar o palco, arranjar os tectos (com o apoio da DREN), substituir o chão, (com o apoio da Câmara Municipal e com colaboração da Associação de Pais) e as pinturas foram feitas essencialmente pela Pintora, que começou por esboçar os traços gerais, e por alguns alunos do 8º ano, que também pintavam alguns pormenores durante as aulas de sala de estudo.



Enfim, o Polivalente da escola modernizou-se, com uma revisão completa que até hoje tem sido preservada e estimada por todos. Foi um projecto que demorou algum tempo a ser concretizado, mas que valeu a pena, pois veio contribuir para uma melhoria significativa do ambiente escolar. Toda esta obra que se caracterizou com a arte de Gracinda Ramos, só foi possível com a colaboração e o trabalho conjunto do Conselho Executivo, Direcção Geral de Educação, Associação de Estudantes Associação de Pais, e alunos.