Eça de Queiroz">Ao pensar num nome para baptizar este estabelecimento renovado e com um conceito diferente do existente, pretendeu-se também criar uma identidade própria, com um nome que ficasse na memória, apelativo, e a ao mesmo tempo capaz de criar relação com a escola que está muito próxima. Dessa forma, o nome que procurávamos tinha que de alguma forma falar em Eça, sem ser um dos clichés mais habituais.
A homenagem ao Eça fazia todo o sentido, quer pela proximidade com o estabelecimento de ensino quer pela cidade que viu nascer esse grande vulto da literatura portuguesa e uma das figuras mais ilustres da Póvoa de Varzim.
Nesse exercício de pensamento, veio-me à memória uma expressão que o meu avô paterno usava com muita frequência e que deixei de ouvir: homessa – antiga interjeição originada da junção de 'homem + essa' (no sentido de quem diz "homem! essa agora..."). Tem o mesmo sentido de 'ora essa!', indicando que a pessoa está espantada ou intrigada com algo de que teve notícia.
Daí ao HomEça, foi um pequeno passo. Deixamos cair a interjeição de admiração e estrangeiramos a expressão (home – casa + Eça). E a casa do Eça ganhou de facto adeptos e começou a soar-nos muito bem, criando um valor de familiaridade que é o que se pretende com os clientes, a casa do Eça, o HomEça, é também a casa dos nossos clientes.
Usando a homofonia, recurso linguístico tantas vezes usado pelo Eça na sua obra, criamos o nome do estabelecimento, homenageando-O ao mesmo tempo.