Igreja São João de Deus

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Igreja São João de Deus Igreja São João de Deus is one of the popular Catholic Church located in Praça de Londres ,Lisbon listed under Church/religious organization in Lisbon , Religious Organization in Lisbon ,

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Apresentação da nossa Paróquia
A Paróquia de S. João de Deus é uma “comunidade de baptizados”, chamados a assumir solidariamente a missão de viver e testemunhar o projecto de Jesus Cristo para este mundo.
Temos consciência de que fomos congregados em ordem a uma missão, que não se esgota no interior do espaço onde somos convidados a viver a aventura da fé, mas que irradia na direcção de todos aqueles e aquelas, que nesta metrópole buscam a alegria de viver e um sentido para a vida.
Trata-se duma comunidade urbana, situada numa das zonas de expansão da cidade nos anos 50 do século XX, e que começou com uma população jovem, de cultura urbana média superior, que por isso mesmo hoje se encontra envelhecida. Mas como paróquia urbana que é, não se limita, nem se define, prioritariamente, pelo quadrilátero do território que ocupa, mas antes pelo modelo de comunidade que adoptou e que a torna, para muita gente, uma “comunidade de referência”. Por outro lado, começamos a sentir os efeitos duma reciclagem da população residente, com o surgimento de casais e famílias novas, que aqui se vêm instalar.
Talvez a primeira nota que ressalte do nosso projecto comunitário seja o acolhimento e a inclusão. Costumo dizer que mais do que uma paróquia com boas estruturas de acolhimento, desejamos ser uma paróquia acolhedora, que lança mão de várias iniciativas, para poder acolher todos os que nos procuram, oferecendo-lhes forma de inclusão onde possam viver o encontro com Jesus Cristo, no seio duma comunidade de fé.
Também nos habita o desejo da “missão”, porventura incentivado nos últimos tempos pelo facto de nos termos envolvido fortemente, na realização do Congresso Internacional para a Nova Evangelização, ICNE, e que continua bem vivo nas iniciativas de missão da Catequese ou da Legião de Maria, tal como no surgimento de grupos como o Forum Cristãos e Cidadãos ou o grupo A Caminho.
A estruturação da comunidade faz-se inspirada nas quatro grandes assiduidades da Comunidade Primitiva, tal qual vem descrita nos sumários dos Actos dos Apóstolos (Act 2,42-47): a Comunhão Fraterna (“koinonia”), a Celebração da Fé (“liturgia”), o Testemunho do Evangelho (“martyria”), o Serviço da Caridade (“diaconia”). Não se trata de quatro momentos ou dimensões duma experiência cristã, mas antes da vivência orgânica duma única experiência, — a da comunhão fraterna — que se celebra, que se irradia e que se serve aos outros na caridade.
Entendo que o núcleo central da mensagem cristã é a proposta dum encontro com Jesus, no seio duma comunidade de fé, onde Ele se torna presente, porque nos reunimos em seu Nome. É a isto que chamo a “comunhão” eclesial. Fomos chamados para experimentar esta vivência fundamental. Quem não tem experiência estável de comunhão ainda não está completamente evangelizado. Quando olho para cada membro da comunidade a minha pergunta interior é esta: qual é a comunhão que te faz viver? Se esta comunhão existir, (“koinonia”), então é natural que se celebre e surge a Eucaristia como ponto alto dessa celebração no Dia do Senhor (“liturgia”). Mas se existe uma comunidade feliz no seu encontro e que celebra esse acontecimento de fé, esse facto torna-se irradiante e o testemunho surge espontaneamente, porque não podemos deixar de falar daquilo que estamos a viver (“martyria”). Por esse mesmo facto, nos sentimos impelidos a ir ao encontro dos outros, sem discriminação, para que também eles possam finalmente vir a ser integrados nesta vivência eclesial. Esse é o sentido do serviço sócio-caritativo da comunidade (“diaconia”).
Nesta experiência cristã, entendemo-nos prioritariamente como um “povo sacerdotal” que pela unção baptismal se tornou co-responsável com Jesus Cristo da sua missão de santificador, evangelizador e pastor. A habilitação sacramental para esta missão, faz com que o sujeito prioritário da missão não sejam os ministros ordinários, mas toda a comunidade viva e articulada por laços do Espírito Santo. Mais do que um conjunto de colégios que dividem entre si as diversas tarefas e se estruturam de forma piramidal, o que nós queremos ser é uma Igreja Sinodal, onde todos têm voz e missão, de acordo com o carisma recebido de Deus. No seio e do seio desta comunidade, o mesmo Espírito faz emergir os ministros que depois são apresentados ao Bispo, que os associa a si pelo sacramento da Ordem, a fim de servirem a comunidade que devem presidir em seu nome. Sendo assim, entendo que a missão primeira do pastor ordenado é semelhante ao chefe duma grande orquestra, integrada por quatro naipes de instrumentos todos diferentes, que ele prepara e orienta para produzirem a grande sinfonia da adoração e do serviço. Daqui resulta também que, nos últimos tempos, tenha relevado a importância da Assembleia de Responsáveis Paroquiais, uma espécie de sínodo local, que partilha e assume solidariamente a complexidade e riqueza pastoral desta Paroquia, que integra no seu organigrama 21 unidades pastorais no sector donde tudo deriva, a saber, COMUNIDADE E FAMÍLIA; 22 unidades pastorais no sector de LITURGIA E ESPIRITUALIDADE; 20 unidades pastorais no sector de EVANGELIZAÇÃO; 22 unidades pastorais no sector SÓCIO-CARITATIVO. A estes 4 sectores, devemos juntar um 5.º que integra um conjunto de iniciativas, que não são da nossa responsabilidade, mas que estão sediadas e que são 8.
Neste momento os ministros ordenados são além do Pároco, o Vigário Paroquial, Monsenhor Alberto Teixeira Dias e quatro Diáconos permanentes: António Dias Antunes, Norberto Seixas, João Carmona e Rui Mesquita.
Mas a comunidade conta com uma equipa permanente de Leigos que asseguram os diversos serviços: Coordenador Geral de Serviços: Hugo Silva; Cartório: Isabel Belo e Olga Farinha; Tesouraria: Raquel Leite e Ileana Porto; Livraria: Teresa Mello; Bar: Teresa Carvalho; Sacristia: Luís Gaspar, Paulo Pilha, Francisco Marcos; Portaria: Luís Venâncio; Manutenção: Luís Rodrigues; Governanta da residência: Ana Gregório.
É este o retrato sumário duma comunidade, onde nos sentimos felizes por poder testemunhar diariamente as maravilhas que Deus vai suscitando no coração dos seus membros e pelos novos desafios que o Espírito nos faz e aos quais procuramos corresponder com criatividade e alegria!

O Pároco: Cónego Carlos Paes

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