A 10 de Junho de 1998 foi criado o Instituto de Cultura e Estudos Sociais (ICES), pessoa colectiva de natureza associativa, sem fins lucrativos. O ICES tem a sua sede em Cascais, na Avenida Rei Humberto II de Itália, Centro Cultural de Cascais, e a sua escritura de constituição foi assinada entre a Câmara Municipal de Cascais (CMC), na pessoa do então Presidente, Dr. José Luís Judas, e o Prof. Doutor José Tengarrinha, catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Na continuidade dos objectivos expressos nos seus Estatutos, o ICES promove, realiza e apoia estudos e investigações e proporciona meios de formação e de especialização a investigadores, docentes e estudantes, no âmbito da sua vocação e especialidade, através de diversificados meios.
Paralelamente, e porque a produção do conhecimento deve ser inseparável da sua divulgação, o ICES pretende assegurar, directa ou indirectamente, a difusão dos trabalhos resultantes da sua actividade, concretamente através da edição de livros e outras publicações.
Os órgãos estatutários do ICES são compostos por intelectuais de reconhecido prestígio, oriundos de diversificadas áreas do conhecimento e quadrantes ideológicos. Salientam-se o Conselho Científico, composto por professores universitários e elementos do mundo académico em geral, e o Conselho Consultivo, no qual houve a preocupação de integrar personalidades com ligação a associações localmente reconhecidas.
No plano de actividades do ICES têm destaque a realização dos Cursos Internacionais de Verão, dos Cursos Breves e a organização de outras reuniões científicas, bem como o apoio permanente à actividade do CICOP-Europa (Centro Internacional para a Conservação do Património).
Ao longo dos anos, o ICES tem vindo a acolher e a coordenar diversos projectos de investigação, tais como: História do Governo Civil de Lisboa e Legislação do Brasil Colonial. 1502-1706, em parceria com diversas instituições. Investe também na colaboração com a CMC, através dos seus recursos humanos, prestando apoio técnico especializado, concretamente através de projectos específicos e transversais, como são o Dicionário de História de Cascais ou outras publicações relacionadas com a temática da Segunda Guerra Mundial e a presença de refugiados no eixo Cascais-Estoril.