O Jazz sobreviveu durante muitos anos num espaço social de alguma “marginalidade”, sendo hoje reconhecida a importância dos divulgadores de Jazz na aceitação e na consolidação desta prática expressiva.
É simplesmente impossível desistir. Para chegar a esta simplicidade foi necessário talento, trabalho, paixão e uma visão. Foi necessário criar comunidade e confiança, focagem e abertura. Algo difícil entre nós, portugueses, mas que os músicos de Jazz e a Alma Danada conseguiram fazer em conjunto. É bom reter esta memória do trabalho colectivo.
Almada, cidade de cultura, tem acolhido por diversas vezes projetos de Jazz ao longo dos anos em iniciativas pontuais, promovidas por organismos públicos, bem como privados. No entanto, para que seja possível utilizar o Jazz como um instrumento do desenvolvimento social e cultural, é necessário dar-lhe expressão de uma forma constante e coesa, provocando na população o hábito de usufruto desta vertente artística.