À semelhança de outras relevantes cidades europeias – como Lisboa, Porto, Barcelona, Londres ou Berlim - é nos circuitos menos perceptíveis que nascem e crescem muitos dos atuais criativos e criadores. Em espaços frequentados por públicos à margem dos grandes movimentos culturais, cativados pela cultura alternativa e/ou underground, assiste-se ao desencadear dos diversos novos tipos de intervenção artística. Meios em que prevalece o princípio "menos é mais". Onde a necessidade leva ao engenho.
Com este mote, o Margem propõe uma programação emergente a acontecer num espaço desprendido e versátil que dialogue com os jovens e jovens adultos do concelho de Torres Vedras e, também, dos concelhos limítrofes. Assente na pertinência e qualidade, divide-se num ciclo que procura evitar a "fatiga" dos públicos através da diversidade e ocasionalidade.
Para esta segunda edição - e após o sucesso da anterior - volta com novas propostas musicais e exposições/instalações, continuando o trabalho desenvolvido. Junta, ainda, ao cartaz um artista local na área da música de modo a integrar-se cada vez mais na comunidade; expondo, agregando e facilitando.