A raça Churra Galega Mirandesa, classificada como raça autóctone ameaçada em vias de extinção, é um património social e cultural único a conservar e impulsionar devido ao papel primordial no aproveitamento dos recursos naturais e estimulador da economia local, contribuindo para um desenvolvimento sustentável e a fixação da população em meios rurais.
O nome da raça corresponde à toponímia da região da sua área de produção, o Planalto Mirandês e o sistema de exploração praticado é o extensivo, havendo um aproveitamento dos restolhos dos cereais, pastagens naturais e outros recursos forrageiros pobres. A sua principal aptidão é a produção de carne, recorrendo-se à produção de lã para os artigos de artesanato.