Quinta do Paço

Quinta do Paço é a maior propriedade do Distrito de Viseu detendo sobre a sua alçada mais de 130 ha, estando mais de 20 destes ocupados com plantações de Macieiras de diversas variedades. A competência e a dedicação dos seus funcionários ao sector agrícola em conjunto com a qualidade dos seus produtos tornaram esta Quinta conhecida regionalmente.

O seu passado Histórico remonta ao Século XII, quando a Quinta se estendia como um condado com mais de 800 ha, prestando vassalagem directa ao Reino de Portugal. O próprio Rei D. Afonso Henriques, tratado nas famosas Termas de S. Pedro do Sul, foi hospedeiro desse poderoso condado. Com o correr dos Séculos a propriedade foi-se dividindo entre grandes e conhecidas Quintas regionais como por exemplo a Quinta do Paço de Moçamedes, a Quinta da Comenda e a Quinta da Malcata, restando, entre elas, todos os pequenos proprietários que representam a herança da população vassala que fez delas o que são pela força e dedicação do trabalho. Estima-se que a dita divisão ocorreu no final do século XV, marcando a data da fundação da Quinta.

A Quinta do Paço foi palco de grandes produções de muito sucesso que atravessaram os últimos séculos desde o Azeite, da Madeira, do Vinho e, no final, de Maçãs e Pêras. A sua infra-estrutura Agrícola foi em tempos grandiosa, exercendo todos os tipos de actividade neste sector, tendo os investimentos, realizados nos passados anos 50, em benefício da população local, voltando a dar-lhe, uma vez mais, a identificação de uma propriedade solidária e forte.

Com o desenvolvimento e, ao mesmo tempo, enfraquecer da Agricultura Nacional, a Quinta do Paço foi obrigada a restringir a sua diversidade de produção concentrando-se e investindo maioritariamente apenas numa produção única e singular, começando com o Vinho do Dão e posteriormente a Maçã da Beira Alta, onde também acrescentou aos seus pomares alguns hectares de Pêra Rocha.

Encontrando-se a sua produção certificada pelos mais variados e exigentes agentes públicos e privados (ex: PRODI), esta destina-se ao consumo interno nacional sendo escoada por diversos canais de distribuição, quer próprios, quer via grandes distribuidores ou superfícies de retalho (ex: Continente, Pingo Doce, Intermarche).