"Arcos" resulta de um esforço colectivo feito de competência e vontade, por parte dos trabalhadores das várias "Artes". A época da máquina fez remeter para a nossa memória apenas, a classificação dos mestres do ofício, como "Artistas", assim se chamavam e assim o são, todavia no seu anonimato. O espírito de criar seria um acto imperfeito se o autor não fosse ajudado pelo buril dos executantes. E um postiço seria, também, se a obra não corresponde-se a uma filosofia estética e culta, de raiz portuguesa. Se todo isto que fizemos for êxito, são do mesmo, merecidamente comtemplados, aqueles dois homens que tiveram a coragem de investir na qualidade e neste espaço físico de Fátima.